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Fed deveria reduzir taxa de juros para zero ou menos, diz Trump

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deveria cortar a taxa básica de juros do país zero ou menos, mais uma vez criticando a instituição.

“O Federal Reserve deve reduzir nossas taxas de juros para zero, ou menos, e devemos começar a refinanciar nossa dívida. Os juros poderiam ser levados bem para baixo, enquanto ao mesmo tempo prolongando substancialmente o prazo”, disse Trump, em uma mensagem no Twitter.

“Temos a excelente moeda, poder e balanço. Os Estados Unidos deveriam sempre pagar a menor taxa. Sem inflação!”, de acordo com o presidente. Ele faz críticas frequentes ao Fed, pedindo que o banco corte os juros drasticamente para impulsionar a expansão da economia do país.

Trump também voltou a criticar o presidente do Fed, Jerome Powell, por demorar a agir. “É apenas a ingenuidade de Jay Powell e do Federal Reserve que não nos permite fazer o que outros países já estão fazendo. Uma oportunidade única na vida que estamos perdendo por causa de ‘idiotas'”, disse Trump.

A próxima reunião de política monetária do Fed será nos dias 17 e 18 e setembro. Na reunião anterior, de julho, o comitê cortou os juros em 0,25 ponto percentual (pp), para o intervalo entre 2,00% e 2,25%, na primeira redução desde 2008.

Bolsa de Hong Kong faz oferta para comprar Bolsa de Londres

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – A Bolsa de Hong Kong (HKSX) fez uma proposta para comprar a Bolsa de Londres (LSE) por 29,6 bilhões de libras em dinheiro e em ações, de acordo com a empresa, em comunicado.

O valor representa um prêmio de 22,9% sobre o preço da LSE no fechamento do dia 10 de setembro. A combinação das suas empresas é “uma oportunidade estratégica altamente atraente para criar um líder de infraestrutura no mercado global”, segundo a nota.

“O Conselho da HKEX acredita que os dois negócios são altamente complementares e, como tal, espera trabalhar com as autoridades relevantes para fornecer um caminho claro para a conclusão”. Além disso, a equipe gestora da Bolsa de Londres continuará operando os negócios da empresa e vai e participar da gestão do grupo de Hong Kong.

A HKEX afirmou ainda que a proposta só irá adiante se a LSE desistir de seu plano de comprar o provedor de informações financeiras Refinitiv. “Um novo anúncio será feito quando for apropriado”, segundo o comunicado.

A LSE anunciou no início de agosto que planejava comprar o Refinitiv por US$ 27 bilhões, cerca de dez meses depois que um consórcio liderado pelo grupo de private equity Blackstone concluiu a compra do Refinitiv da Thomson Reuters.

A Bolsa de Hong Kong já é dona e operadora da Bolsa de Matais de Londres (LME), desde 2012.

Estados e municípios pedem mudanças na reforma tributária

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Por Agência Câmara

São Paulo – Diante da possibilidade de perda de arrecadação, representantes de estados e municípios defenderam mudanças na proposta de reforma tributária (PEC 45/19) analisada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados. O tema foi debatido em audiência pública ontem. As informações são da Agência Câmara.

De autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), a proposta acaba com cinco tributos e cria no lugar deles o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS). Dos cinco impostos que serão extintos, três deles – o IPI, o PIS e a Cofins -são federais. O quarto, o ICMS, é estadual. E o ISS é municipal. Todos eles incidem sobre o consumo.

Ainda de acordo com a proposta, o IBS, que vai ficar no lugar deles, será cobrado no estado de destino do produto. Hoje, o ICMS, um dos tributos que vão compor o IBS, é cobrado no estado de origem, o que tem colocado em lados opostos estados produtores e consumidores.

Para tentar diminuir a resistência dos estados produtores, a reforma prevê um período de transição de dez anos para a mudança na cobrança.

Na comissão especial, o secretário de Fazenda do estado de São Paulo, Henrique Meirelles, propôs um tempo maior de transição: 20 anos. E sugeriu também um mecanismo de compensação para evitar perda de arrecadação dos estados com base no que cada um deles arrecada hoje.

“[Queremos] a implantação gradual, de tal modo que os estados tenham manutenção dos patamares atuais durante a fase de transição, portanto, atualizada ano a ano, e que não haja aumento de carga tributária e haja simplificação dos processos”, disse Meirelles.

A proposta de Meirelles também foi defendida pelo presidente do Comitê de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles.

MUNICÍPIOS

O risco de perda de recursos também é uma das maiores preocupações dos municípios. Isso porque alguns tributos que farão parte do IBS são fonte de renda para as prefeituras.

Parte da arrecadação do IPI, por exemplo, vai para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). E 25% do ICMS, que é estadual, vai para os municípios.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, quer manter essa fonte de recursos. “Uma maior participação no bolo tributário é indispensável. Nós precisamos ampliar nossa participação no bolo tributário. Esta proposta faz com que 1.700 municípios tenham perdas”, criticou.

Mas os prefeitos também estão divididos. A entidade que representa os municípios com mais de 80 mil habitantes, ou seja, as médias e grandes cidades, teme que a extinção do ISS acarrete perda de arrecadação.

O secretário-executivo da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Gilberto Perre, ressaltou que o ISS é o imposto que mais tem crescido nas grandes cidades e que a cobrança no destino vai gerar prejuízo. Ele defendeu ainda uma revisão nos critérios de distribuição do FPM, que, segundo ele, beneficia as pequenas cidades. “Essa não é a proposta das médias e grandes cidades e, penso eu, que este debate merece ainda mais audiências”, declarou.

O presidente da comissão especial da reforma tributária, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), disse que, apesar das divergências, é preciso buscar a aprovação da reforma. “Se nós formos olhar um por um os municípios, não vai haver reforma tributária. Está provado que a reforma tributária é necessária. Agora, se cada um quiser proteger o seu patrimônio, aí é difícil. Ninguém quer ceder um pouco.”

O prazo para apresentação de emendas à reforma tributária termina nesta quarta-feira (11).

RADAR DO DIA: Atenção aos papéis de Petrobras, Suzano e Natura

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São Paulo – Os principais índices acionários do mundo operam em tendência positiva devido às agendas fracas no dia. Por aqui, a proposta da recriação da CPMF deixa os investidores na defensiva, de acordo com o relatório matinal da Correparti. A ideia é cobrar uma taxa de 0,4% sobre todos os saques e depósitos realizados no país.

“O movimento de valorização da moeda norte-americana no mercado global deverá ter sequência até que haja uma sinalização concreta dos governos dos Estados e China na direção de um acordo definitivo em relação as questões tarifárias entre as duas superpotências”.

Para amanhã, os mercados aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que pode anunciar novos estímulos, a fim de impulsionar o crescimento econômico e a inflação da Zona do Euro. As medidas incluem cortes de juros e a retomada de compras mensais de ativos.

POLÍTICA

O presidente em exercício Hamilton Mourão reagiu ao ataque de Carlos Bolsonaro à Democracia. O general disse que, sem democracia, Bolsonaro não teria chegado ao Planalto. “Democracia é fundamental, são pilares da civilização ocidental”.

O vereador licenciado afirmou, horas antes no Twitter, que: “Por vias democráticas a transformação que o Brasil quer não acontecerá na velocidade que almejamos… e se isso acontecer”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, repudiou: “No Senado, a democracia está fortalecida, então uma manifestação em relação ao seu enfraquecimento tem da minha parte o meu desprezo”, afirmou.

Na Câmara, o presidente Rodrigo Maia apontou os efeitos práticos de frases como essa na economia.  “Frases como essa devem colaborar muito com a insegurança dos empresários de investir no Brasil. A conta das nossas frases quem paga é o povo mais pobre”, completou.

EMPRESAS

Os funcionários dos Correios decidiram, na noite de ontem, entrar em greve por tempo indeterminado.

A Petrobras concluiu a venda da totalidade de sua participação no campo de Maromba, na bacia de Campos (RJ) para a BW Offshore Production do Brasil. A operação movimentou US$ 90 milhões.

Os dententores de American Depositary Share (ADSs) da Suzano Papel e Celulose receberão uma ADS adicional para cada título detido, informou a companhia em comunicado. A medida está em linha com a alteração na proporção de seu programa de American Depositary Receipts (ADRs) de forma que cada American Depositary Share (ADS) passará a representar uma ação ordinária da companhia.

A Natura alterou o número de debêntures canceladas na primeira série da 7a emissão para 66.409 papéis, em vez de 66.509. A previsão original da empresa era emitir até 260 mil debêntures, em duas séries, e com valor unitário de R$ 10 mil, totalizando R$ 2,6 bilhões.

Vendas no varejo crescem em julho e têm melhor resultado desde nov/2018, aponta IBGE

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Por Flávya Pereira

São Paulo – As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, tiveram alta de 1,0% em julho em relação a junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulando três altas seguidas. O resultado contrariou a previsão de -0,3%, conforme mediana calculada pelo Termômetro CMA.

Na comparação com julho de 2018, as vendas no varejo registraram alta de 4,3%, bem acima da previsão de +1,60%, somando quatro meses de alta nessa base de comparação, na maior taxa desde novembro do ano passado (+4,5%). Até julho, o varejo restrito acumula altas nas vendas de 1,2% no ano e de 1,6% nos últimos 12 meses. Em junho, o indicador registrou alta de 0,5%, em dado revisado.

O resultado, o melhor desde novembro de 2018 quando registrou alta de 3,2% impulsionado pela Black Friday, mostra que o ritmo de vendas voltou no País, segundo o IBGE. A alta foi influenciada pelo aumento na população ocupada e nas condições de crédito paras as famílias.

“Mesmo que seja crescimento em postos informais, as pessoas passaram a trabalhar. Isso tem impacto nas vendas de hipermercados, que é uma atividade básica”, explica a gerente da pesquisa, Isabella Nunes.

Em relação ao comércio varejista ampliado, que incluem veículos e material de construção, as vendas cresceram 0,7% em julho ante junho, com ajuste sazonal, na quinta alta consecutiva, enquanto no confronto com um ano antes, as vendas avançaram 7,6%. Com isso, as vendas no varejo ampliado acumulam altas de 3,8% no ano e de 4,1% em 12 meses, até julho.

Em base mensal, as vendas no segmento de material de construção subiram 1,1%, enquanto o segmento de veículos, motos, partes e peças recuaram 0,9% apagando a alta de 3,5% em junho. Já em relação a um ano antes, o segmento ligado à reformas e construção avançaram 7,9%, enquanto o ligado aos automóveis disparou 17,1%.

Bolsa e dólar fecham perto da estabilidade, com ligeiro viés de queda de olho no cenário externo

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Por Danielle Fonseca e Flavya Pereira

São Paulo – O Ibovespa interrompeu uma sequência de quatro altas seguidas e fechou em leve queda de 0,14%, aos 103.031,50 pontos, refletindo a cautela vista no exterior à espera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e as quedas de ações de varejistas e de bancos. O volume total negociado foi de R$ 17,7 bilhões.

No cenário externo, os índices norte-americanos fecharam mistos depois de caírem na maior parte do dia, oscilações que foram acompanhadas de perto pelo mercado brasileiro, que também ensaiou uma melhora durante à tarde.

Mais cedo, as ações do setor de tecnologia chegaram a pesar em Wall Street, mas depois os índices reduziram perdas com notícias de que a China estaria interessada em voltar a comprar mais produtos agrícolas dos Estados Unidos. Investidores, no entanto, seguem sem grande apetite ao risco enquanto esperam por decisões de bancos centrais, como a do BCE na próxima quinta-feira.

“Estamos vivendo um momento um pouco estranho, o mercado está meio dividido entre a confiança e a cautela. Não vejo investidores e fundos querendo vender ou sair, mas ao mesmo tempo não estou vendo dinheiro novo vindo. Acredito que o mercado vai andar de lado, para subir precisar ter volume”, disse o economista da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo. A avaliação é que para voltar a ficar mais confiante também será preciso, além de volume, novos fatos, como a confirmação de quedas de juros e estímulos na economia chinesa, que afastem o temor de uma desaceleração mais forte da economia global.

Entre as ações, as de varejistas pesaram, com as do Magazine Luiza (MGLU3 -5,50%), B2W (BTOW3 -4,87%), Via Varejo (VVAR3 -3,71%) e Lojas Americanas (LAME4 -2,98%) mostrando as maiores quedas do Ibovespa. A notícia de que a Amazon irá lançar no Brasil o seu programa Prime, que inclui frete grátis e assinatura de seu serviço de streaming, afetou o setor, com receio de maior concorrência.

As ações de bancos também pesaram para a queda do índice, como as do Itaú Unibanco (ITUB4 -1,94%) e do Bradesco (BBDC4 -1,76%), depois de mostrarem fortes altas nos últimos três pregões.

Na contramão, entre as maiores altas ficaram as ações do setor de educação, Kroton (KROT3 2,80%) e Yduqs (YDUQ3 3,41%), e de siderúrgicas, como da Gerdau (GGBR4 2,67%) e CSN (CSNA3 2,69%), que acompanharam a alta dos preços do minério de ferro.

Amanhã, com poucos indicadores na agenda, investidores devem continuar a esperar pela decisão do BCE na quinta-feira, além de seguirem acompanhando as negociações entre China e Estados Unidos. Na cena doméstica, o diretor de investimento da SRM Asset, Vicente Matheus Zuffo, destaca que o mercado deve “ficar de olho na agenda de Guedes [ministro da Economia, Paulo]”, como na questão da volta da CPMF, que pode encontrar resistência. Além disso, seguirá atento ao cronograma de votação da reforma da Previdência no Senado.

O dólar comercial fechou com ligeira queda de 0,04% no mercado à vista, cotado a R$ 4,0970 para venda, em pregão marcado pela volatilidade com a moeda operando sem rumo único em boa parte dos negócios em linha com o exterior em meio às incertezas com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, com o acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) e com o mercado se preparando para a sequência de decisões de políticas monetárias dos principais bancos centrais do mundo. Aqui, a reforma da Previdência segue no radar do mercado e o adiamento da votação do texto no Senado para a próxima semana causou incômodo.

Para o analista de câmbio da Correparti, Guilherme Esquelbek, investidores “buscaram posições defensivas”, o que trouxe fortes oscilações ao dólar hoje. “Foi um dia de agenda esvaziada, tanto aqui quanto no exterior”, reforça. Ele reforça, porém, que quanto às notícias, o foco segue concentrado no desfecho do Brexit, em que o Reino Unido tem até 31 de outubro para sair da União Europeia.

O futuro das taxas básicas de juros entra no preço, diz o analista. Na quinta-feira, tem a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) em que o mercado aguarda o anúncio de um pacote de estímulos na zona do euro, além de corte de 0,1% na taxa de depósitos. Para o operador de câmbio de uma corretora local, após a reunião do BCE e do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na semana que vem, as incertezas do mercado tendem a diminuir.

A moeda estrangeira caminha para completar um mês acima do patamar de R$ 4,00. Segundo esse operador, para que o dólar caia abaixo deste nível é preciso que “alguns caminhos sejam trilhados”, como uma postura mais firme dos bancos centrais. “Ou seja, afrouxamento monetário e novos estímulos que possam ser capazes de melhorar o desempenho das economias. Além de Estados Unidos e China rumarem a um acordo [da guerra comercial]”, avalia.

Amanhã, na agenda de indicadores, o destaque fica para o índice de preços do produtor (PPI, na sigla em inglês) que pode sinalizar os passos do Fed na semana que vem, diz o analista da Toro Investimentos, Matheus Amaral. “Além da expectativa para o BCE”, acrescenta.

Moagem de cana sobe a 398,2 milhões de tonelada na safra 2019/20, diz Unica

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Por Leandro Tavares

São Paulo – A moagem de cana-de-açúcar acumulada na safra 2019/2020 na região Centro-Sul alcançou 398,286 milhões de toneladas até o dia 1o de setembro, alta de 1,15% na comparação com as 393,742 milhões de toneladas registradas no mesmo período da safra 2018/2019, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

A produção total de etanol foi de 20,610 bilhões de litros, alta 0,09% na comparação com os 20,591 milhões de litros verificados no mesmo intervalo do ano-safra anterior. Do total produzido, 6,325 bilhões de litros referem-se ao etanol anidro, queda de 0,41%. Em relação ao hidratado, houve alta de 0,31% e alcançou 14,285 bilhões de litros.

Conforme os dados da moagem, a produção de açúcar nas usinas caiu 4,85%, totalizando 17,971 milhões de toneladas, sendo que no mesmo intervalo da safra anterior, a produção da commodity havia atingido 18,887 milhões de toneladas.

Em relação ao mix de produção, 64,48% da matéria-prima obtida foi destinada à produção de etanol, enquanto os 35,52% restantes foram para a fabricação de açúcar.

Neste ano-safra, o Açúcar Total Recuperável (ATR) atingiu 133,30 quilos por tonelada de cana-de-açúcar, valor 3,44% menor na comparação com o mesmo período do ciclo 2018/2019.

Aras inicia articulação com líderes do Senado para aprovação na CCJ

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Por Álvaro Viana

Brasília – O subprocurador-geral da República, Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a Procuradoria-Geral da República (PGR) após o fim do mandato da atual PGR, Raquel Dodge, está se reunindo durante esta semana com senadores a fim de articular a aprovação em sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Nesta terça-feira (10), a convite do presidente da Casa, Davi Alcolumbre
(DEM-AP), Aras participou da reunião de líderes do Senado e reuniu-se com alguns parlamentares do MDB e PSD. Durante a tarde dessa segunda-feira, o indicado à PGR encontrou-se com senadores do PSDB. Alcolumbre já antecipou que a votação da sabatina deve acontecer ‘na semana de 22 de setembro’.

O prazo do mandato de Dodge termina em 17 de setembro. Caso o Senado aprove após essa data, o subprocurador-geral da República, Alcides Martins, assume como interino no cargo. Aras precisa de 14 votos favoráveis na CCJ e 41 no Plenário.

Trump demite John Bolton do Conselho de Segurança Nacional

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Por Julio Viana e Gustavo Nicoletta

São paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que pediu a John Bolton que renuncie de seu cargo de chefe do Conselho de Segurança Nacional. Trump escreveu que “descorda fortemente com muitas de suas sugestões, assim como outras pessoas da Administração” em sua conta no Twitter.

Trump informou a Bolton “que seus serviços não são mais necessários na Casa Branca” ontem à noite. O ex-conselheiro entregou sua renúncia hoje pela manhã e Trump afirmou que irá nomear alguém para o cargo na próxima semana.

O anúncio vem dias depois que relatórios mostraram que Bolton se opôs aos planos de Trump de fazer reuniões secretas em Camp David para discutir um acordo de paz com o Afeganistão.

Bolton, por sua vez, afirmou que havia se oferecido para renunciar ao cargo ontem à noite, mas que em resposta Trump havia dito “vamos conversar sobre isso amanhã.” Bolton escreveu a mensagem em sua conta no Twitter. A afirmação dele contradiz a de Trump.

Mais tarde, em coletiva de imprensa, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse que Trump tinha visões diferentes das de Bolton em relação à guerra no Iraque.

Bolton era um defensor de intervenções militares dos Estados Unidos em outros países como solução para disputas geopolíticas, em geral em detrimento de saídas diplomáticas.

Trump já havia discordado publicamente dele em ocasiões anteriores e em meados deste ano chegou a dizer que Bolton era só “uma das pessoas” a quem ele pedia ajuda.

Ursula von der Leyen anuncia composição de nova Comissão Europeia

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – A próxima presidente da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), Ursula von der Leyen, anunciou a composição de sua equipe, além das propostas que vão direcionar o trabalho do grupo. A equipe ainda precisa da aprovação do Parlamento Europeu antes de tomar posse, no dia 1 de novembro.

“Minha comissão será uma comissão geopolítica comprometida com políticas sustentáveis. Quero que a União Europeia seja a guardiã do multilateralismo”, disse von der Leyen, afirmando que a comissão construirá uma parceria com os Estados Unidos e definirá relações com uma China mais auto-assertiva.

Segundo ela, três vice-presidentes-executivos terão funções duplas. A atual chefe da UE para a Concorrência, Margrethe Vestager, manterá o cargo e vai também ser responsável pela agenda sobre uma Europa adequada à era digital.

Já Valdis Dombrovskis manterá o cargo de chefe de Estabilidade Financeira e também vai liderar os esforços sobre Economia que Trabalha para Pessoas, enquanto Frans Timmermans continuará no cargo de vice-presidente e será o chefe da Ação Climática, coordenando a agenda verde da nova comissão.

Além disso, conforme indicação do Conselho Europeu, que reúne chefes de Estado e de governo da UE, Josep Borrel Fontelles deve assumir como chefe de Relações Exteriores da UE, cargo ocupado atualmente por Federica Mogherini. A Comissão Europeia é composta por 27 membros, um de cada país integrante da UE.

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