Por Eduardo Puccioni e Olívia Bulla
São Paulo – Após apresentar volatilidade no início da tarde de hoje, operando por mais de 10 minutos entre os campos negativo e positivo, o Ibovespa, principal índice da B3, firmou-se em alta, puxado por um ligeiro movimento de melhora no exterior. Os mercados dos Estados Unidos ainda caem, mas com menor intensidade do verificado pela manhã.
Por volta das 13h30 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 0,16% aos 103.354,39 pontos. O volume financeiro do mercado era de aproximadamente R$ 9,5 bilhões. No mercado futuro, o contrato de Ibovespa com vencimento em outubro de 2019 apresentava ligeira alta de 0,03% aos 103.860 pontos.
A ação com maior volume no índice era da PN da Petrobras (PETR4), com alta de 1,41%, seguida pela ação ON da Vale (VALE3), com avanço de 0,75%. Completando os cinco maiores volumes do Ibovespa, as ações ON da Magazine Luiza (MGLU3) recuavam 6,43%, enquanto o papel preferencial do Itaú Unibanco (ITUB4) tinha queda de 0,52% e o papel preferencial do Bradesco (BBDC4) desvalorizava 0,82%.
“Não aconteceu nada de extraordinário. A alta do Ibovespa ainda é fraca e vem mais acompanhando uma pequena melhora no cenário externo com os índices dos Estados Unidos deixando de cair mais forte. Internamente as ações dos bancos também estão caindo menos do que caíam pela manhã. Por outro lado, tem o petróleo ajudando as ações da Petrobras”, explicou Ari Santos, gerente da mesa de operações da H. Commcor.
O dólar comercial também virou. Após passar a manhã em alta, a moeda norte-americana virou no mesmo momento que o Ibovespa e passou a registrar queda. Por volta das 13h30, o dólar recuava 0,07%, sendo negociado a R$ 4,0960. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2019 apresentava ligeira queda de 0,01%, cotado a R$ 4,100.
Após abrirem ensaiando uma ligeira recomposição de prêmios, as taxas dos contratos futuros de juros (DIs) firmaram-se em alta, acompanhando o dólar, que também definiu uma trajetória positiva para o dia. O ambiente externo menos favorável aos ativos de risco, em meio às incertezas em torno do Brexit e da guerra comercial, e o fracasso na tentativa do Senado de votar a reforma da Previdência nesta semana pesam nos negócios locais.
Às 13h30, o DI para janeiro de 2020 tinha taxa de 5,31%, de 5,305% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2021 estava em 5,35%, de 5,34%; o DI para janeiro de 2023 projetava taxa de 6,45%, de 6,42% após o ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2025 estava em 7,01%, de 6,98%, na mesma comparação.