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Empresa vende fatia que detinha na SATS por R$ 51 milhões

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A BRF vendeu a fatia de 49% que detinha na SATS BRF Food, empresa de processamento e distribuição de alimentos em Singapura, por aproximadamente R$ 51 milhões, segundo comunicado enviado pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O acordo de venda incluiu um novo contrato de distribuição e licenciamento de marcas pertencentes à BRF na região. A SATS teve resultado positivo no ano passado e, segundo a própria BRF, foi uma das companhias que ajudaram a compensar as perdas obtidas com outras empresas subsidiárias.

MRV convoca AGE para votar sobre fatia na AHS Residential

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São Paulo – O conselho de administração da MRV convocou os acionistas a uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) em 4 de outubro para que eles decidam se a companhia deve prosseguir com o plano de comprar uma participação na AHS Residential, empresa norte-americana que pertence à família de um dos principais sócios da MRV.

A aquisição seria feita por meio da subsidiária da MRV nos Estados Unidos, a MRV (US) Holding. A empresa gastaria de US$ 46,5 milhões para comprar 20% do capital social – ou 50,01% do capital votante – da AHS Residential se conseguir aprovação dos acionistas. Sob os planos da MRV, a fatia no capital total da AHS Residential pode ser aumentada até abril de 2022 para até 51%, por um valor que será divulgado posteriormente.

“O investimento será direcionado integralmente a financiar o crescimento da AHS Residential, de modo que não haverá nenhum recebimento deste valor pelos atuais acionistas da AHS Residential, que não venderão suas participações”, disse a MRV em um comunicado.

A AHS Residential é controlada pela AHS Development, que por sua vez tem como principais acionistas indiretos a família Menin, uma das fundadoras da MRV.

Gustavo Nicoletta / Agência CMA (g.nicoletta@cma.com.br)

Novo governo liderado por Giuseppe Conte toma posse na Itália

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O novo governo da Itália, liderado pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte, tomou posse na manhã hoje, em uma cerimônia no Palazzo Chigi, sede da administração do país, colocando fim a cerca de um mês de instabilidade política.

O novo governo é composto pela coalizão entre o antissistema Movimento 5 Estrelas e seus ex-rivais do Partido Democrático (PD), de centro esquerda. Esta semana, os membros do 5 Estrelas aprovaram a coalizão em uma votação interna, eliminando o último obstáculo para formar um governo.

Conte anunciou ontem, em discurso, a composição do novo gabinete. No cargo de ministro da Economia está Roberto Gualtieri, do PD, até então presidente da Comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento da União Europeia (UE).

O líder do Movimento 5 estrelas, Luigi Di Maio, foi nomeado ministro das Relações Exteriores. No governo anterior, ele atuou como vice-primeiro ministro, ministro da Indústria e do Trabalho. Já o cargo de ministro do Interior, antes ocupado por Matteo Salvini, será preenchido por Luciana
Lamorgese, sem partido.

Conte havia atuado como premiê da coalizão formada pelo 5 Estrelas e pelo partido de extrema-direita Liga, mas renunciou no dia 20 de agosto, após a Liga, liderada por Salvini, retirar seu apoio ao governo, visando à convocação de novas eleições. O partido foi o mais votado no país nas eleições europeias de maio.

Demanda por voos da Gol sobe 17,1% em agosto em base anual

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A demanda por voos da Gol aumentou 17,1% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 3,508 bilhões de passageiros por quilômetros transportados (RPK) – número de passageiros pagantes multiplicados pela distância de cada voo.

A oferta aumentou 9,5%, para 4,263 bilhões de assentos-quilômetro oferecidos (ASK) – número de poltronas disponíveis multiplicado pela distância de cada voo – na mesma base de comparação, devido ao aumento de 9,3% no total de assentos e 9,0% nas decolagens.

A taxa de ocupação cresceu 5,3 pontos porcentuais (pp) em agosto, para 82,3%, enquanto o número de passageiros transportados subiu 17,6%, para 3,145 milhões.

Considerando apenas os voos domésticos, a demanda aumentou 11,2% em agosto na comparação anual, enquanto a oferta teve alta de 4,2%. A taxa de ocupação cresceu 5,2 pp, a 83,2%, enquanto o número de passageiros transportados subiu 15,5%, a 2,938 milhões.

Nos voos internacionais, a demanda aumentou 72,5% e a oferta, 53,4%, enquanto a taxa de ocupação cresceu 8,6 pp, a 77,0%. O número de passageiros transportados subiu 57,8%, para 208 mil.

RADAR: Atenção a Previdência e disputa China-EUA

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Por Wilian Miron

São Paulo – Os investidores devem reagir à aprovação, na noite de ontem, da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Conforme era esperado, a versão chancelada pela Câmara dos Deputados seguirá ao plenário do Senado com pequenas alterações enquanto a comissão discutirá mudanças mais significativas ao texto – como a inclusão de estados e municípios na reforma – por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela, a ser votada na CCJ possivelmente na semana que vem.

No exterior, destaque para a manifestação da China, publicada ontem à noite, de que o país e os Estados Unidos devem retomar as negociações para um acordo comercial em outubro. As conversas estão interrompidas desde o final de julho e no início deste mês ambos os lados aplicaram mais tarifas aos produtos um do outro.

Antes da reunião do mês que vem, serão feitos contatos preparatórios entre os chineses e os norte-americanos em meados de setembro.

No Reino Unido, a situação política do primeiro-ministro Boris Johnson se complicou. O parlamento britânico rejeitou uma proposta que anteciparia as eleições, e deixou na mão do premiê a tarefa de pedir à União Europeia um prazo maior para o divórcio com o bloco se a separação não for aprovada pela Câmara dos Comuns até meados de outubro.

No setor corporativo, o conselho de administração da MRV convocou os acionistas a uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) em 4 de outubro para que eles decidam se a companhia deve prosseguir com o plano de comprar uma participação na AHS Residential, empresa norte-americana que pertence à família de um dos principais sócios da MRV. Em nota, a MRV disse que a família não receberá nada com a operação.

No setor aéreo, a Gol disse que a demanda por voos aumentou 17,1% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 3,508 bilhões de passageiros por quilômetros transportados (RPK) – número de passageiros pagantes multiplicados pela distância de cada voo.

A oferta aumentou 9,5%, para 4,263 bilhões de assentos-quilômetro oferecidos (ASK) – número de poltronas disponíveis multiplicado pela distância de cada voo – na mesma base de comparação, devido ao aumento de 9,3% no total de assentos e 9,0% nas decolagens.

O conselho de administração da Localiza autorizou o pagamento de R$ 74,607 milhões aos acionistas a título de juros sobre capital próprio (JCP).Em comunicado a empresa informou que o pagamento acontecerá no dia 8 de novembro com base na posição acionária da empresa em 09 de setembro.

Edição: Gustavo Nicoletta (g.nicoletta@cma.com.br)

Bolsonaro recua e defende “preservar emenda do teto” de gastos

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro, que ontem indicou ser a favor de afrouxar a regra que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação, disse hoje em sua conta no Twitter que “temos que preservar a Emenda do Teto.”

“Devemos sim, reduzir despesas, combater fraudes e desperdícios. Ceder ao teto é abrir uma rachadura no casco do transatlântico. O Brasil vai dar certo. Parabéns a nossos ministros pelo apoio às medidas econômicas do Paulo Guedes”, disse o presidente.

Ontem, em entrevista a jornalistas, Bolsonaro foi questionado sobre a
possibilidade de se alterar a regra do teto de gastos, e disse: “temos o
orçamento, tem as despesas obrigatórias que estão subindo. Eu acho que daqui a dois ou três anos vai zerar a despesa discricionária. Isso é questão de matemática, nem preciso responder”.

A declaração dele ganhou destaque porque colide com a posição oficial do
Ministério da Economia a respeito do assunto.

Em junho, o órgão disse que não sugeriria mudanças na lei do teto dos
gastos para excluir investimentos do limite de despesas – uma das alternativas que estavam sendo cogitadas para dar mais liberdade ao Poder Executivo na execução do orçamento.

Além disso, na última sexta-feira, o Ministério da Economia reiterou este
posicionamento no Plano Plurianual de Investimentos 2020-2023, mencionando que “as restrições fiscais, orçamentárias e financeiras, no contexto macroeconômico nacional, exigem escolhas seletivas e prioritárias quanto ao uso dos recursos disponíveis aos investimentos públicos”.

“A carteira de projetos resultante da aplicação de critérios para a
escolha de investimentos estratégicos proporcionará, ao longo dos próximos quatro anos, a adequação do estoque de obras públicas (em execução, paralisadas ou não iniciadas) ao ‘teto dos gastos'”, acrescenta o documento.

Em meados de agosto, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, reconheceu que havia pressão dentro do governo por alterações nos limites impostos pelo regra do teto de gastos, mas disse que qualquer mudança arriscaria o crescimento dos déficits nas contas públicas se não houvesse aumento de impostos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem ser “impossível” modificar a regra que limita o crescimento dos gastos.

“Nosso problema não está em discutir o teto de gastos, está em discutir
despesas”, disse ele em entrevista a jornalistas. “[O Brasil gasta] mais ou
menos 14% do PIB [Produto Interno Bruto} em Previdência, 13% em funcionalismo e 6% em juros. Tem 33% do PIB comprometido”, acrescentou.

“Nós temos que reduzir esta despesa. Você abrir o teto é não tratar do
problema. Você esconde o problema e aumenta a despesa, o endividamento, e gera nova crise no futuro. Por isso é preciso manter o teto. É impossível mexer”, afirmou.

China e EUA concordam em retomar negociações comerciais em outubro

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – Os representantes comerciais da China e dos Estados Unidos concordaram em se encontrar em Washington em outubro, para retomar as negociações interrompidas desde o final de julho, de acordo com um comunicado do Ministério do Comércio chinês.

O vice-primeiro-ministro da China e negociador-chefe do país, Liu He, falou por teleconferência na manhã de hoje com o representante dos Estados Unidos para o Comércio, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin.

“Os dois lados concordaram em realizar a décima terceira rodada de consultas econômicas e comerciais de alto nível entre China e Estados Unidos em Washington no início de outubro, depois os dois lados manterão uma comunicação estreita”, diz a nota.

Segundo o comunicado, serão realizadas consultas em meados de setembro para preparar a reunião. “Os dois lados concordaram que deveriam trabalhar juntos e tomar ações práticas para criar condições favoráveis para as consultas”.

O ministro do Comércio, Zhong Shan, o presidente do Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país), Yi Gang, e o vice-diretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Ning Jizhen, também participaram da teleconferência.

A última rodada das negociações sino-americanas ocorreu nos dias 30 e 31 de julho, em Xangai, e a previsão era de novas consultas em setembro. Porém, em 23 de agosto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que iria aumentar de 25% para 30% as taxas a US$ 250 bilhões em produtos importados da China a partir de primeiro de outubro.

Além disso, em primeiro de setembro foram aplicadas taxas de 15% a cerca de US$ 112 bilhões em bens chineses. No mesmo dia, a China aplicou taxas de entre 5% e 10% sobre parte de US$ 75 bilhões em produtos importados dos Estados Unidos. Outra etapa das taxas chinesas está prevista para 15 de outubro.

CCJ acata sugestão e cria PEC paralela para reforma da Previdência

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Por Álvaro Viana

Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou em votação simbólica a sugestão do relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para tornar a PEC paralela autônoma. Com isso, o texto deixa de ser anexo ao relatório da reforma da Previdência e passa a ter tramitação autônoma e paralela ao texto principal, que agora vai a plenário.

A PEC paralela terá um prazo de cinco sessões plenárias para que senadores apresentem emendas e o relator apresente a admissibilidade da proposta. Com este prazo há a possibilidade da matéria ser encaminhada ao Plenário na próxima semana.

Segundo a senadora e presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), a aprovação da sugestão não significa a aprovação da admissibilidade da matéria, discussão que será feita posteriormente. “Após cinco sessões ordinárias de discussão para que o relator designado possa no tempo hábil, inclusive ouvindo em audiência pública, possa se debruçar inclusive sobre a admissibilidade desta proposta”, explicou.

O principal dispositivo do texto da PEC paralela é a inclusão de estados e municípios nas mudanças do regime previdenciário. Segundo o texto, será permitido que se iguale os regimes de previdência estaduais e municipais se os governadores apresentarem projeto de lei sobre o assunto e o texto for aprovado pelo Legislativo local.

Outros pontos da PEC paralela incluem a reabertura do prazo para opção pelo regime de previdência complementar dos servidores federais e a cobrança de contribuições previdenciárias de entidades filantrópicas, do agronegócio exportador e do Simples, regime simplificado de tributação para pequenas empresas.

O impacto fiscal total da aprovação da PEC 6, com as mudanças, junto à PEC paralela é de R$ 1,312 trilhão em 10 anos, segundo estimativa do relatório de Jereissati. Nessa lógica, serão R$ 962 bilhões para a União, com impacto potencial de R$ 350 bilhões para os estados, DF e Municípios.

Isoladamente, a economia da reforma da Previdência é de R$ 870 bilhões para a União.

Parlamento britânico veta proposta de novas eleições

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Por Julio Viana

São Paulo – O parlamento inglês rejeitou a moção de eleições antecipadas proposta pelo atual primeiro-ministro Boris Johnson, do partido conservador. Com 298 votos a favor da proposta e 56 contra, Johnson não pode seguir em frente com a chamada pois não conseguiu que dois terços da Câmara dos Comuns ficassem do seu lado.

Segundo a imprensa britânica, o líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn, instruiu os membros do partido a se absterem da votação, impedindo que houvesse número suficiente de votos.

Mais cedo, a Câmara dos Comuns do Reino Unido aprovou um projeto de lei que obriga o governo a buscar um prazo maior para o divórcio entre os britânicos e a União Europeia (UE) – o chamado Brexit – se até 19 de outubro os legisladores não aprovarem a separação entre as partes com ou sem acordo. O texto agora segue para a câmara alta.

A votação foi uma derrota para o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Ele defendia que o Brexit ocorresse em 31 de outubro mesmo se não houvesse acordo entre o Reino Unido e a UE. Derrotado, Johnson precisará pedir aos europeus uma extensão do prazo para a saído país do bloco caso não haja aprovação da Câmara dos Comuns para prosseguir com a separação.

Em uma última tentativa de tomar de volta o controle do parlamento, Johnson propôs a moção de novas eleições, como vinha prometendo há alguns dias caso o projeto de lei fosse aprovado. Com a perda de hoje, já contam três derrotas para o primeiro-ministros em dois dias.

CCJ do Senado aprova relatório da reforma da Previdência

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Por Álvaro Viana

Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, por 18 votos a 7, a admissibilidade do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19, que traz a reforma do sistema previdenciário brasileiro.

O texto que vai ao Plenário estabelece, entre outros pontos, na regra geral, idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, tempo mínimo de contribuição para trabalhadores do setor privado de 15 anos para mulheres e 20 para homens, ou 15 anos para homens que já estão no mercado de trabalho. O relatório de Jereissati suprime também alguns pontos da matéria que veio da Câmara, como alterações nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e de aposentadorias especiais.

Após a votação da admissibilidade do relatório, senadores aprovaram emenda que determina que a pensão por morte não seja inferior a um salário mínimo. O colegiado rejeitou ainda destaque da oposição que pedia a redução da idade mínima para aposentadoria de 62 anos para homens e 60 anos para mulheres.

Senadores de oposição se irritaram pois, segundo eles, havia um acordo para que fossem votadas 6 emendas de forma nominal na reunião desta quarta-feira (4) e que não estava sendo respeitado. Após negociação, no entanto, os parlamentares chegaram a um consenso pela votação nominal.

Outra emenda rejeitada pelo colegiado pedia a manutenção do abono salarial para trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. No relatório de Jereissati o cálculo restringe o abono para o trabalhador que recebe até R$ 1.364 por mês.

Outras emendas rejeitadas pediam a retirada do sistema de pontos da reforma da Previdência nas aposentadorias especiais por agentes nocivos e a que pedia a retirada no texto da exigência de pedágio sobre o tempo restante para se aposentar na transição no regime previdenciário. Além disso, senadores rejeitaram também emenda que pedia redução de 20 para 15 anos o tempo mínimo de contribuição para novos trabalhadores homens.

Outra emenda rejeitada em plenário previa a manutenção do cálculo de pensões por morte como é na legislação atual, suprimindo os dispositivos da reforma que alteram o recebimento para 50% do valor do benefício com acréscimo para cada dependente.

Visava retirar do texto da reforma o cálculo da média salarial para o recebimento da aposentadoria, que estabelece 60% da média após 20 anos de contribuição indo até 100% após 40 anos de contribuição

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