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MRV estuda investir na AHS Residential, da família fundadora

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A MRV estuda investir na AHS Residential, empresa ligada aos fundadores da companhia e que atua no segmento imobiliário nos Estados Unidos, de acordo com comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No documento, a MRV afirma que faria um “aporte direcionado a financiar o crescimento da AHS sem desembolso para os atuais acionistas que não venderão suas participações.”

“Até o momento não há qualquer documento que vincule a companhia e qualquer eventual decisão a respeito da realização do investimento estará sujeita à avaliação de um colegiado independente designado pela administração da companhia e posterior submissão aos acionistas”, acrescentou.

Cyrela fecha acordo para ter até 11,28% na Delivery Center

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Por Gustavo Nicoletta

São Paulo – A Cyrela fechou um acordo de investimentos que dará à companhia uma fatia de até 11,28% na Delivery Center, que em contrapartida receberá um aporte de R$ 12 milhões e terá exclusividade na operação de centrais de entregas em determinados shopping centers e edifícios administrados pela Cyrela.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Cyrela diz que o acordo prevê um aumento da participação para 14% e que a transação ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“A parceria com a Delivery Center fortalece a estratégia da companhia voltada para o desenvolvimento do comercio eletrônico por meio da plataforma ‘ON Stores’, que viabiliza a integração do varejo físico com o varejo online, tendo como ponto de distribuição as lojas e centros de alimentação dos shopping centers administrados pela companhia”, disse a Cyrela no documento.

Vendas no varejo na zona do euro caem 0,6% em julho

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – As vendas no varejo dos países que compõem a zona do euro caíram 0,6% em julho na comparação com o mês anterior, já descontados os fatores sazonais. Os dados foram divulgados pela agência de estatísticas Eurostat. Em junho, as vendas haviam subido 1,2% na comparação mensal (dado revisado).

Em julho na comparação com o mesmo mês de 2018, as vendas no varejo da zona do euro cresceram 2,2%, após a alta de 2,8% em junho. Já no conjunto dos 8 países que integram a União Europeia, as vendas no varejo caíram 0,5% em julho na comparação mensal e cresceram 2,6% em termos anuais.

RADAR DO DIA: Previdência e Brexit e sinal verde à cessão onerosa em foco

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São Paulo – Os investidores devem reagir positivamente à tramitação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) relevantes no Senado – a que regula a distribuição de recursos obtidos com leilões de petróleo (PEC da cessão onerosa) e a que inclui estados e municípios na reforma da Previdência (PEC paralela).

No primeiro grande passo pela reforma do pacto federativo, o plenário do Senado aprovou ontem à noite a PEC da cessão onerosa (PEC 98/2019). O texto agora volta para a Câmara dos Deputados.

A PEC aprovada ontem prevê que 15% da arrecadação seja destinado aos municípios, e outros 15% a estados e ao Distrito Federal. Essas fatias serão distribuídas entre os entes federativos a partir dos critérios que regem os fundos de participação (FPM e FPE). Dessa forma, serão privilegiados os estados e municípios com as menores rendas per capita.

Uma terceira parcela, de 3% do total, será repassada aos estados que abrigam jazidas de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos. Este dispositivo deve beneficiar principalmente o Rio de Janeiro.

A medida é necessária porque a transferência do que é arrecadado pelo pré-sal é contabilizada no cálculo das despesas primárias do Orçamento federal. Quando a parcela esbarra no teto de gastos da União, não há o repasse. A proposta modifica a regra dos limites de despesas primárias para evitar que essas transferências entrem na conta do teto.

No caso da reforma da Previdência, a expectativa é de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vote hoje a versão revisada da PEC que veio da Câmara e, logo em seguida, a PEC paralela, que reunirá pontos não incluídos na PEC original – como a inclusão de estados e municípios. A decisão foi tomada por acordo entre os líderes partidários e agiliza a tramitação do texto, que antes precisaria de 30 dias para ser analisado na comissão.

No exterior, o parlamento do Reino Unido decidiu votar hoje um projeto de lei para estender o tempo disponível para a formalização de um acordo sobre o divórcio entre o país e a União Europeia – o chamado Brexit.

Os parlamentares decidiram por 328 votos a 301 colocar na agenda a votação de uma lei que obriga o primeiro-ministro Boris Johnson a adiar a separação se não houver acordo até 31 de outubro – o último dia do prazo atual.

Em resposta à derrota, Johnson afirmou que pretende convocar novas eleições no país. Para ele, “o Parlamento está à beira de colocar a perder qualquer chance de um acordo com a União Europeia.”

No setor corporativo, a MRV estuda investir na AHS Residential, empresa ligada aos fundadores da companhia e que atua no segmento imobiliário nos Estados Unidos.

Ainda no setor de construção, a Cyrela fechou um acordo de investimentos que dará à companhia uma fatia de até 11,28% na Delivery Center, que em contrapartida receberá um aporte de R$ 12 milhões e terá exclusividade na operação de centrais de entregas em determinados shopping centers e edifícios administrados pela Cyrela.

No setor financeiro, o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Candido Bracher, disse que há pontos positivos no atual patamar do dólar, embora a cotação da moeda norte-americana acima de R$ 4,00 supere as estimativas feitas no início do ano pela instituição para um cenário de aprovação da reforma da Previdência. De acordo com o executivo, a atual cotação do dólar favorece as exportações do país, e sua apreciação não tem relação com turbulências internas, o que seria um bom sinal.

A Marfrig fechou acordo com o Burger King para fornecer hambúrguer vegetal para o sanduíche Rebel Whopper. É o primeiro acordo relacionado ao hambúrguer vegetal, desenvolvido pela Marfrig e a Archer Daniels Midland Company (ADM).

Senado aprova PEC da cessão onerosa e texto vai à Câmara

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Por Agência Senado

Brasília – No primeiro grande passo pela reforma do pacto federativo, o plenário do Senado aprovou ontem à noite a proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite à União compartilhar com estados e municípios os recursos arrecadados nos leilões do pré-sal. A PEC 98/2019 volta para a Câmara dos Deputados, que precisará confirmar mudanças feitas no texto.

A PEC tem a ver com a cessão onerosa, procedimento pelo qual o governo garantiu à Petrobras o direito de explorar 5 bilhões de barris de uma área do pré-sal por 40 anos uma área do pré-sal por contratação direta, sem licitação. Posteriormente, foi descoberto que a região possuía uma jazida maior de petróleo, e o governo pretende leiloar este excedente no fim do ano.

O governo espera arrecadar aproximadamente R$ 100 bilhões com o leilão deste excedente. A PEC aprovada ontem prevê que 15% da arrecadação seja destinado aos municípios, e outros 15% a estados e ao Distrito Federal. Essas fatias serão distribuídas entre os entes federativos a partir dos critérios que regem os fundos de participação (FPM e FPE). Dessa forma, serão privilegiados os estados e municípios com as menores rendas per capita.

Uma terceira parcela, de 3% do total, será repassada aos estados que abrigam jazidas de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos. Este dispositivo deve beneficiar principalmente o Rio de Janeiro. Essa parcela será distribuída em proporção ao resultado apurado de exploração desses recursos.

A medida é necessária porque a transferência do que é arrecadado pelo pré-sal é contabilizada no cálculo das despesas primárias do Orçamento federal. Quando a parcela esbarra no teto de gastos da União, não há o repasse. A proposta modifica a regra dos limites de despesas primárias para evitar que essas transferências entrem na conta do teto.

Através de um acordo entre os senadores, a PEC foi votada em dois turnos na mesma sessão, com a dispensa dos prazos regimentais. Como ela veio da Câmara e foi modificada pelo Senado, precisa voltar para que os deputados confirmem a nova versão.

ESTADOS PRODUTORES

A fatia de 3% para estados produtores de petróleo e gás foi assegurada por uma emenda dos senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e Romário (Podemos-RJ). Flávio Bolsonaro afirmou que a emenda é justa porque beneficia os estados de onde saem os recursos naturais que, ao serem leiloados, garantem dinheiro para o resto da federação.

“O estado que tem mais de 70% da produção de petróleo no Brasil [Rio de Janeiro] estava sendo contemplado com apenas R$326 milhões, ante os mais de R$100 bilhões que se pretende arrecadar com esse leilão”, observou.

O senador José Serra (PSDB-SP) também destacou que, de acordo com os termos da PEC 98/2019, estados como o seu receberão verbas em proporção menor do que as suas demografias e economias representam.

O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), rebateu o comentário, afirmando que a PEC se destina justamente a compensar os estados mais necessitados de apoio federal.

ORÇAMENTO

Além da cessão onerosa, a PEC 98/2019 traz dispositivos que modificam regras de execução orçamentária. Ela adia em pelo menos dois anos os efeitos daEmenda Constitucional 100, que tornou obrigatória a execução de parte das rubricas orçamentárias feitas por bancadas parlamentares estaduais.

Outro dispositivo que fica suspenso é o que determina que investimentos, cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, devem ser incluídos no Plano Plurianual (PPA), sob pena de crime de responsabilidade. Essa regra voltará a valer daqui a quatro anos.

A proposta também limita a execução da programação orçamentária das despesas primárias não-obrigatórias (como bolsas de pesquisa e de estudo, programa Farmácia Popular, emissão de passaportes, entre outros). Hoje essas despesas representam menos de 10% das primárias – entre as obrigatórias, estão a Previdência e o gasto com pessoal.

Edição: Gustavo Nicoletta (g.nicoletta@cma.com.br)

Após acordo, CCJ pode votar hoje PEC paralela da Previdência

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Por Agência Senado

São Paulo – A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela da reforma da Previdência, que reunirá pontos não incluídos na PEC original – como a inclusão de estados e municípios -, deve ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) hoje.

Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), um acordo de procedimentos entre os líderes partidários vai permitir a quebra do prazo de 30 dias antes da votação inicial do texto na comissão, fazendo com que siga diretamente para o Plenário.

“Vamos ganhar 30 dias de discussão na matéria. A celeridade dessa proposta e a tramitação dela praticamente em conjunto com a PEC principal só vai ser possível porque nessa construção com todos os líderes, do governo, da oposição, dos partidos independentes, houve o diálogo e o entendimento”, disse o presidente.

A PEC paralela é uma forma de evitar a volta da reforma da Previdência para a Câmara, o que ocorreria se houvesse mudanças feitas pelo Senado. O relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), deve manter o texto principal como veio da Câmara, apenas com algumas supressões de dispositivos, como o do Benefício da Prestação Continuada (BPC), alteração que não resulta em nova análise da PEC pelos deputados.

Outras mudanças ficarão no texto paralelo. Além da inclusão de estados e municípios, a PEC deve trazer a garantia de que a pensão por morte nunca seja inferior a um salário mínimo; o aumento do percentual acrescido à pensão por dependentes menores de idade; e a cobrança de contribuições previdenciárias de entidades filantrópicas, do agronegócio exportador e do Simples, regime simplificado de tributação para pequenas empresas.

DEBATE

Para a presidente da comissão, senadora Simone Tebet (MDB-MS), os temas da PEC paralela já foram tão debatidos quanto os temas da PEC principal. A diferença é que a paralela ainda não existe formalmente e só passará a existir após a leitura do relatório.

“A sugestão que nós demos e que foi acatada por todos os líderes, inclusive da oposição foi: se nós temos o segundo turno para discutir outras questões, por que não votarmos o texto principal e a sugestão do anexo do senador Tasso? Se for aprovada, já sairá como uma PEC da comissão, com as 27 assinaturas. É como se tivesse passado os 30 dias pela CCJ.”

RITO

Simone Tebet explicou que os votos em separado, somados, devem ter o mesmo tempo total que o tempo dado ao relator, cerca de duas horas. Esse tempo será dividido entre os votos em separado apresentados, que, segundo a presidente, devem ser pelo menos três.

Nem todos os senadores inscritos para debater o texto devem falar os dez minutos permitidos. Na prática, a tendência e de que alguns dos parlamentares favoráveis ao texto diminuam o tempo ou abram mão de suas falas, para que a reforma possa ser aprovada, mas nada garante que isso ocorra.

“É imprevisível. Nós temos hora para começar, mas não temos hora para terminar e nem temos pressa, porque é um debate relevante, um debate importante em que temos que ouvir todas as vertentes”, disse a senadora.

Ainda de acordo com Simone Tebet, se os textos forem aprovados na comissão, inicia-se o prazo de cinco sessões ordinárias para a discussão das PECs em Plenário. Depois, havendo emendas, os textos voltam para a comissão para uma análise desses pedidos de mudança, que deve durar entre dois e três dias, dependendo da decisão do relator. O próximo passo é a votação em Plenário em primeiro turno.

Edição: Gustavo Nicoletta (g.nicoletta@cma.com.br)

PMI de serviços sobe a 52,1 pontos em agosto, diz Caixin

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços da China subiu para 52,1 pontos em agosto, de 51,6 pontos em julho, de acordo com dados do instituto de pesquisas IHS Markit e do grupo de mídia Caixin.

Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores apontam contração. O PMI composto, que agrega dados sobre a atividade dos setores industrial e de serviços, subiu para 51,6 pontos em agosto, de 50,9 pontos em julho.

Os novos negócios avançaram, enquanto os novos negócios de exportação caíram, embora tenham permanecido em território positivo, sugerindo que a demanda doméstica foi mais forte que a demanda externa. Já a medida de emprego avançou notavelmente, apontando para o reforço da capacidade de absorver trabalhadores.

“A economia da China mostrou sinais claros de recuperação em agosto, especialmente no setor de emprego. Políticas anticíclicas entraram em vigor gradualmente”, disse o diretor do CEBM Group, Zhengsheng Zhong.

“No entanto, o conflito comercial sino-americano permaneceu um empecilho, e a confiança nos negócios permaneceu depressiva. Ainda assim, não há necessidade de ser muito pessimista sobre a economia da China, com o lançamento de uma série de políticas para promover um crescimento de alta qualidade”, acrescentou ele.

Bolsa e dólar caem refletindo dados econômicos mais fracos

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Por Danielle Fonseca e Flavya Pereira

São Paulo – O Ibovespa fechou em queda pelo segundo dia seguido, com perdas de 0,93%, aos 99.680,83 pontos, acompanhando as bolsas norte-americanas, que refletiram dados mais fracos da atividade industrial no país, o que reacendeu temores de desaceleração econômica em meio a continuidade da tensão comercial entre China e Estados Unidos. O volume total negociado foi de R$ 18,3 bilhões.

“O ISM industrial acendeu a luzinha de alerta em relação à atividade, já são duas leituras abaixo do esperado, começa a preocupar um pouco”, disse o economista da Guide Investimentos, Victor Beyruti Guglielmi. “A dinâmica do mercado também segue sendo a do mês de agosto, com o principal risco do momento sendo a guerra comercial”, completou.

As bolsas norte-americanas fecharam em baixa, com alguns índices caindo mais de 1% depois que a atividade industrial do país, medida pelo índice do Instituto de Gerência e Oferta (ISM, na sigla em inglês), caiu para 49,1 pontos em agosto, de 51,2 pontos (revisado) em julho, sendo que analistas previam queda para 51,0 pontos. Números acima de 50 indicam expansão da atividade, enquanto números menores sugerem contração.

O medo de uma desaceleração dos Estados Unidos também aumenta expectativas sobre avanços nas negociações comerciais com a China. Hoje, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as negociações comerciais com a China estão indo bem, mas que se ele for reeleito um acordo entre os dois países será muito mais difícil, enquanto uma nova administração prejudicaria os norte-americanos. Apesar das declarações, investidores ainda aguardam sinalizações de que os dois países possam voltar a se reunir ainda este mês.

Entre as ações, as de bancos mostraram volatilidade hoje e ampliaram perdas no fim do dia, devolvendo ganhos vistos mais cedo. É o caso dos papéis do Itaú Unibanco (ITUB4 -1,70%) e do Bradesco (BBDC4 -1,62%). Hoje, o co-presidente do conselho de administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, disse que o banco pretende manter o nível de distribuição de dividendos nos próximos anos, e afirmou que o conceito de não reter capital excedente será permanecerá.

Já entre as maiores quedas do Ibovespa ficaram as ações da MRV (MRVE3 -4,82%), do BTG Pactual (BPAC11 -4,78%) e da Gol (GOLL7 -3,31%). Na contramão, as maiores altas foram da Ultrapar (UGPA3 2,35%), da Yduqs (YDUQ3 3,06%) e da Marfrig (MRFG3 1,92%). As ações da Ultrapar refletiram comentários positivos feito pelo Credit Suisse diante de dados melhores do setor e ganho de mercado da companhia.

Amanhã, na agenda de indicadores, investidores devem observar se há novos sinais de desaceleração na balança comercial dos Estados Unidos e no Livro Bege, além disso, a China divulga o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços de agosto.

Investidores ainda devem seguir acompanhando a guerra comercial. Para o economista da Guide, sinalizações da China serão importantes, já que o mercado parece estar dando menor credibilidade à declarações de Trump sobre a questão.

O dólar comercial fechou com ligeira queda de 0,07% no mercado à vista, cotado a R$ 4,1810 para venda, depois de recuar por praticamente toda sessão em viés de recuperação, após ontem fechar na cotação máxima do ano – a R$ 4,1840 – e com investidores digerindo os números da atividade industrial nos Estados Unidos e aqui.

Na abertura dos negócios, a aversão ao risco prevalecia em meio à instabilidade nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China e às discussões no retorno das atividades do parlamento britânico sobre o Brexit – acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE). O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defende que o país saía da UE até 31 de outubro sem acordo, porém, pretende obedecer a lei caso o Parlamento vote por impedir a saída sem conversas com o bloco econômico.

Os números da atividade industrial norte-americana abaixo do esperado, com queda a 49,1 pontos em agosto, ante expectativa de 51,0 pontos, mostram os sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos e preocupa investidores. “Os números indicam contração e essa decepção com o setor, que cedeu ao menor nível em quase dez anos, deram contornos ainda mais negativos à sessão”, comenta o analista da Correparti, Ricardo Gomes Filho.

Aqui, os dados da indústria também não foram positivos. Em julho, o indicador recuou 0,3%, no terceiro mês seguido de queda, contrariando a expectativa de alta de 0,50%. “Os números abaixo do esperado elevam as expectativas de mais cortes na Selic [taxa básica de juros] em reuniões futuras”, destaca Gomes.

Amanhã, na agenda de indicadores, o destaque é o índice de compras (PMI, na sigla inglês) da China, da zona do euro e da Alemanha, enquanto nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) divulgará o Livro Bege, relatório com avaliação sobre a situação econômica do país. “Os últimos não têm feito preço, mas o mercado está atento às pistas do Fed sobre a política monetária. Se vier algo fora do esperado, pode fazer preço”, comenta o analista da Toro Investimentos, Daniel Herrera.

Brasil chega a 16,5 milhões de acessos de TV por Assinatura, diz Anatel

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Por Wilian Miron

São Paulo – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que em julho deste ano o Brasil alcançou 16,538 milhões de domicílios com acesso ao serviço digital de TV por Assinatura.

Entre as operadoras, a Net, do grupo Claro, tem 49,34% do mercado, seguida pela Sky com 30,04%. A Oi vem em terceiro lugar com 9,50% e a Vivo em quarto, com 8,67% das conexões deste serviço.

Segundo a agência, entre os Estados, São Paulo é onde há maior concentração em número de clientes, com 6,153 milhões de contratos ativos. Já Roraima é onde há menor penetração do serviço, com 16,045 mil assinantes.

Premiê britânico defende Brexit sem acordo, mas diz que cumprirá lei

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Por Cristiana Euclydes

São Paulo – O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, defendeu sua proposta de retirar o país da União Europeia (UE) mesmo sem acordo no dia 31 de outubro, mas disse que obedecerá a lei caso o Parlamento vote por impedir o Brexit sem acordo.

“Vamos sair em 31 de outubro em todas as circunstâncias”, disse ele, em discurso ao Parlamento, no retorno das sessões após o recesso, reiterando que o Reino Unido está pronto caso haja um Brexit sem acordo com a UE.

O Partido Trabalhista, de oposição, liderado por Jeremy Corbyn, planeja votar uma lei impedindo Johnson de retirar o país da UE sem acordo. “Nunca vou renunciar ao controle de nossas negociações da maneira que o líder da oposição está exigindo”, afirmou o premiê.

“É uma lei que, se passar, me forçaria a ir a Bruxelas e implorar por uma extensão, me forçaria a aceitar os termos oferecidos e a dificultaria quaisquer chances de negociações de um novo acordo”, disse Johnson. “Prometemos entregar o Brexit e vamos fazer isso”.

Questionado se cumprirá a lei se o Parlamento aprovar uma legislação exigindo a extensão do artigo 50, que inicia formalmente o Brexit, Johnson disse que sim. “É claro que nós defenderemos a constituição e obedeceremos à lei”, afirmou. “Mas essa disposição seria um erro”, acrescentou ele.

Johnson também repetiu as afirmações que fez ontem, de que as chances de um Brexit com acordo aumentaram. Ele disse esperar que um acordo final com a UE seja alcançado no Conselho Europeu, que reúne chefes de Estado e de governo do bloco europeu, nos dias 17 e 18 de outubro.

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