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CVM suspende oferta de debêntures da Petrobras

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Por Allan Ravagnani

São Paulo – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu a oferta de debêntures da Petrobras, por até 30 dias, por conta da entrevista da diretora de Relações com Investidores, Andrea Almeida, à XP Investimentos, em 27/08/2019, que deveria se abster de manifestação na mídia sobre a oferta até a divulgação do anúncio de encerramento de distribuição.

A Petrobras esclarece que para os investidores que já tenham aderido à Oferta, se assim desejarem, terão o prazo de cinco dias úteis para desistir do investimento, nos termos previstos no Prospecto Preliminar divulgado em 16 de agosto de 2019.

A companhia afirmou que está tomando as medidas cabíveis para reverter a suspensão e quaisquer fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado nos termos da legislação aplicável.

Mercado eleva previsão do PIB em 2019, diz BC

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Por: Flávya Pereira e Olívia Bulla

São Paulo – Após o crescimento acima do esperado da economia brasileira no segundo trimestre deste ano, os economistas ouvidos pelo Banco Central revisaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, de 0,80% para 0,87%, segundo o relatório de mercado Focus.

Já para os próximos anos, as estimativas de crescimento econômico foram mantidas. Em 2020, o PIB deve ter alta de 2,10%, enquanto para 2021 e 2022, os economistas mantiveram a estimativa de crescimento de 2,50%, cada, seguindo neste nível há 129 semanas e há 71 semanas, respectivamente. 

Em relação à inflação, a projeção dos economistas ouvidos pelo BC para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2019 caiu pela quarta vez consecutiva, de 3,65% para 3,59%, de 3,80% há um mês. Já para os próximos anos, as estimativas para o IPCA permaneceram  estáveis.

Para 2020, a previsão ficou estável em 3,85%, de 3,90% quatro semanas atrás, ao passo que para 2021 seguiu em 3,75% pela trigésima oitava  semana. Para 2022, a previsão ficou em 3,50% pela quinta vez. 

Já para o dólar, o mercado financeiro elevou pela terceira semana seguida a estimativa para a taxa de câmbio ao final deste ano, de R$ 3,80 para R$ 3,85, de R$ 3,75 há quatro semanas. Para 2020, a previsão oscilou em alta, passando de R$ 3,81 para R$ 3,82, enquanto para 2021 subiu de R$ 3,85 para R$ 3,88. Para 2022, a previsão para a cotação do dólar em relação ao real permaneceu em R$ 3,90 pela terceira vez consecutiva.

Diante desse cenário, o mercado financeiro manteve a previsão para a taxa básica de juros em 2019 em 5,00% pela terceira semana consecutiva, de 5,25% um mês atrás, segundo o relatório de mercado Focus, do Banco 
Central. A projeção indica uma queda adicional de 1 ponto percentual (pp) no juro básico até o fim deste ano, considerando-se o nível atual de 6,00%.

Para 2020, os economistas mantiveram a previsão para a Selic em 5,25%. Já  para os anos seguintes, a Selic deve ficar em 7,00%, projeções mantidas para 2021 e 2022 há sete e seis semanas, respectivamente.

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