Para 49,7%, Bolsonaro não tem culpa de mortes por covid-19, diz CNT/MDA

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São Paulo – Pouco mais da metade da população aprova a forma como o governo federal está lidando com o combate à pandemia de covid-19, e quase a metade acredita que o presidente Jair Bolsonaro não tem nenhuma culpa pelas 246 mil mortes provocadas pela doença no país. Os dados são de uma pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do instituto MDA. Foram ouvidas 2.002 pessoas entre os dias 18 e 20 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais (pp).

De acordo com os números, uma parcela de 49,7% dos entrevistados acredita que Bolsonaro não tem culpa pelas mortes decorrentes da pandemia de covid-19. Outros 36,4% veem o presidente como um dos culpados, e 11,5% acham que ele é o principal responsável.

Ao mesmo tempo, 54,3% das pessoas aprovam a forma como o governo federal tem conduzido o combate à pandemia de covid-19 – menos do que os 57,1% observados na edição anterior da pesquisa, em outubro, porém mais que os 51,7% registrados em maio do ano passado.

A pesquisa mostrou também que a aprovação das políticas dos governadores para o combate à pandemia é de 59,6% – acima dos 57,8% em outubro, mas abaixo dos 69,2% de maio.

Uma fatia de 32,5% dos participantes da pesquisa consideram que as políticas do governo federal para reduzir o contágio e a disseminação da covid-19 são ótimas ou boas, enquanto 34,0% consideram ruins ou péssimas as iniciativas do governo. Para 31,5%, as políticas são regulares.

Para 37,7%, a atuação do Ministério da Saúde no combate à pandemia de covid-19 é ótima ou boa, enquanto para 22,9% ela é ruim ou péssima.

VACINAS

Pouco mais de um terço (37,6%) das pessoas ouvidas pelo MDA apontou que a atuação do governo federal em relação à compra, produção e distribuição de vacinas é ótima ou boa, enquanto 31,2% veem como péssima ou ruim.

AUXILIOS FINANCEIROS

Dois terços dos entrevistados (66,5%) acham que o governo federal agiu de forma boa ou ótima em relação a auxílios para a população mais necessitada. A avaliação positiva é bem menor em relação à ajuda aos empresários – pouco mais de um terço (36,8%) acham que as políticas do governo federal para este setor foram boas ou ótimas.