Parcela da União em regime de partilha chega a 7,27 milhões de barris no 1° semestre

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São Paulo, SP – A Pré-Sal Petróleo (PPSA) informou que no primeiro semestre a produção média dos contratos de partilha de petróleo para a União foi de 7,27 milhões de barris, mais do que o dobro do volume obtido no mesmo período do ano passado, de 3,6 milhões de barris.

O resultado foi impulsionado pela produção dos campos de Mero (5 milhões de barris), Búzios (1 milhão de barris) e Sapinhoá (490 mil barris). Em fevereiro de 2023, o FPSO Guanabara , instalado em Mero, atingiu recorde de produção mensal em uma plataforma do pré-sal: 179 mil barris por dia.

A produção acumulada de petróleo dos sete contratos em regime de partilha neste primeiro semestre atingiu 147 milhões de barris, um volume 50,4% maior do que o registrado no primeiro semestre do ano passado ( 97,7 milhões de barris). Búzios, Mero e Sépia foram os principais produtores. Búzios foi responsável por mais da metade da produção.

Em relação ao gás natural disponibilizado para exportação, também nesse primeiro semestre, foram produzidos 363 milhões m3, quase o dobro do mesmo período em 2022 ( 193 milhões m3). Deste total, 16,14 milhões de m foram de direito da União.

Os dados foram levantados a partir do Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, divulgado nesta sexta-feira (18) pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), gestora dos contratos de partilha no Polígono do Pré-sal.

PRODUÇÃO DE JUNHO

No mês de junho, a média da produção dos sete contratos foi de 881 mil barris por dia (bpd), resultado 8% superior ao do mês anterior, em função do retorno à operação dos campos de Mero e Búzios, após parada de manutenção. Búzios segue como o principal produtor.

A média do total do excedente em óleo da União nos sete contratos de partilha de produção foi de 42,18 mil bpd, sendo os principais produtores os contratos de Libra (31,65 mil bpd), Búzios (6,48 mil bdp) e Sépia ( 2,14 mil bpd).

A produção total do gás natural com aproveitamento comercial apresentou média de 2,69 milhões m3/dia, resultado 1% maior em relação ao período anterior. A produção foi impulsionada pelo campo de Búzios, com 2,11 milhões m3/dia. A média do total do excedente da União no gás natural disponível foi de 45 mil m3/dia, sendo a maior parte oriunda de Búzios (30 mil m3/dia).