São Paulo – Os partidos da Alemanha que negociavam a formação de um novo governo anunciara um acordo de coalizão, deixando a porta aperta para que o líder do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD, na sigla em alemão), Olaf Scholz, seja confirmado como o próximo chanceler do país pelo Parlamento.
O SPD, Os Verdes e o Partido Democrático Liberal (FDP, na sigla em alemão) anunciaram um “acordo de coalizão para o progresso social, ecológico e econômico real” da Alemanha.
O acordo entre os três partidos vêm após a vitória apertada da centro-esquerda nas eleições nacionais realizadas no final de setembro. O SPD obteve 25,8% dos votos contra 24,1% dos conservadores da União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão) da chanceler em exercício, Angela Merkel, no pior resultado de sua história.
Scholz, atual ministro das Finanças do governo de Merkel, deve ser confirmado ao cargo de chanceler pelo Bundestag, o parlamento alemão, na semana do dia 6 de dezembro.
Ele enfatizou continuidade em sua campanha eleitoral, mas ao mesmo tempo sinalizou alguma abertura para permitir à União Europeia (UE) gastar e aumentar a dívida. A Alemanha tradicionalmente se opõe a essa política porque pensa que apenas Parlamentos eleitos democraticamente deveriam ter uma palavra a dizer sobre tais assuntos e que tal movimento levaria a gastos excessivos e empréstimos excessivos.
A adoção de tal política pode ser uma boa notícia para os proponentes de dar mais poderes de gastos à UE. Scholz disse no passado que se esforça para criar uma comunidade muito mais unida na Europa.