Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou há pouco a jornalistas esperar votar a Proposta de emenda à Constituição (PEC) emergencial até janeiro de 2021. Indagado se a votação estaria na agenda da Casa para este ano, Maia informou que o prazo “máximo” para a votação seria no mês que vem. O texto estabelece gatilhos fiscais a serem acionados em caso de ameaça ao limite de despesas do governo.
“Até janeiro porque (a PEC) vai chegar na Câmara, comissão especial são pelo menos 11 sessões. Então é impossível que a gente vote este ano. Mas eu tô disposto, se tiverem interesse, a pedir a Plenário que faça alguma redação da Câmara para que em janeiro a gente vote a PEC emergencial para que em fevereiro próximo presidente do Congresso e da Câmara aprove junto com o parlamento”, disse.
Ele voltou a cobrar o governo federal a criação de uma agenda própria, afirmando não ver “coragem” do Planalto para lidar com a redução do orçamento primário. “Nós precisamos gerar as condições em conjunto, Executivo e Legislativo. Acho que não tem agenda não tem agenda para vacina, não tem agenda para os mais pobres, não tem agenda para recuperação econômica, para geração de emprego; o que tem é muita promessa que você consegue fazer um livro com 3 volumes”, apontou Maia.