São Paulo, 26 de novembro de 2020 – O conselho de administração da Petrobras aprovou o plano estratégico para o quinquênio 2021-2025. Em reunião, ficou decidiu que as prioridades são a maximização do retorno sobre o capital empregado, redução do custo de capital, busca incessante por custos baixos e eficiência, meritocracia e segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente.
O plano também possui métricas de topo que deverão deverão impactar diretamente a remuneração de todos os empregados da companhia em 2021, como intensidade de emissões de gases de efeito estufa (IGEE), volume vazado de óleo e derivados (VAZO), dívida bruta de US$ 67 bilhões em 2021 e Delta do EVA consolidado de US$ 1,6 bilhão.
A estatal também mantém como prioridade a diminuição da dívida e a desalavancagem financeira.
“A diminuição da dívida e a desalavancagem financeira continuarão a ser prioritárias, sendo a geração de caixa operacional e os desinvestimentos fundamentais para esses fins. De janeiro de 2019 a setembro de 2020, mesmo com os impactos da COVID-19 e do choque do petróleo em 2020, conseguimos reduzir a dívida bruta em US$ 31 bilhões e mantemos nossa meta de atingir US$ 60 bilhões em 2022”, disse a Petrobras em comunicado enviado à imprensa.
A Petrobras também investirá mais na exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultra profundas.
“O CAPEX previsto para o período 2021-2025 é de US$ 55 bilhões, dos quais 84% estão alocados à Exploração e Produção de petróleo e gás (E&P). Investimentos de US$ 46 bilhões em E&P envolvem cerca de US$ 32 bilhões, 70%, destinados para os ativos do pré-sal. A alocação está aderente ao nosso posicionamento estratégico, com foco em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra profundas.”