Por Leandro Tavares
São Paulo – A Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse que os trabalhadores decidiram manter a mobilização até sexta-feira (29) mesmo após nova decisão do Tribunal Superior de Trabalho (TST) que deu parecer desfavorável à categoria.
No sábado (23), o TST acatou liminar da Petrobras e determinou a suspensão da greve por risco de abastecimento de combustíveis. Ontem (25), o Tribunal decidiu suspender o repasse mensal de recursos à FUP e aos sindicatos filiados à federação, além do bloqueio cautelar das contas das entidades e o repasse de mensalidades.
Para a FUP, a decisão do TST de bloquear as contas e os repasses à entidade e aos sindicatos é arbitrária. “Afinal, a mobilização, como a entidade fez questão de ressaltar desde a semana passada, não irá afetar a produção de petróleo, ou o abastecimento de combustíveis do país e por isso não prejudicará a população”.
Em nota, a entidade ressalta que a Petrobras está descumprindo o acordo coletivo de trabalho (ACT), mediado pelo próprio TST. Além disso, a estatal incluiu metas de segurança, saúde e meio ambiente (SMS) como critérios para pagamento de bônus e concessão de vantagens.
