São Paulo – O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no segundo trimestre subiu 2,2% na comparação com os três meses anteriores e avançou 14,3% em relação ao segundo trimestre de 2020, segundo dados revisados publicados ontem pela agência de estatísticas Eurostat.
Os dados revisam para cima a leitura anterior, que havia mostrado alta de 2,0% em base trimestral e de 13,7% em base anual. No primeiro trimestre de 2021, o PIB da zona do euro havia encolhido 0,3% na comparação trimestral e 1,2% em base anual.
Na União Europeia (UE), o PIB teve alta de 2,1% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, e avançou 13,8% em relação ao segundo trimestre de 2020, uma revisão para cima após a leitura anterior mostrar alta de 1,9% em base trimestral e 13,2% em base anual. No primeiro trimestre de 2021, o PIB encolheu de 0,1% em base trimestral e 1,2% em termos anuais.
Na comparação entre o segundo trimestre deste ano e os três meses anteriores, os gastos das famílias tiveram uma contribuição positiva para o crescimento do PIB na zona do euro e na UE, assim como os gastos do governo e a formação bruta de capital fixo. Já contribuição do saldo externo foi quase neutra para ambas as zonas.
Durante o segundo trimestre de 2021, a despesa de consumo final das famílias aumentou 3,7% na zona do euro e 3,5% na UE, enquanto os gastos do governo aumentaram 1,2% em ambas as zonas. A formação de capital fixo aumentou 1,1% na zona do euro e 1,0% na UE.
As exportações, por sua vez, aumentaram 2,2% na zona do euro e 1,8% na UE, enquanto as importações aumentaram em 2,3% eurozona e 2,2% na UE.
EMPREGO
O número de pessoas ocupadas aumentou 0,7% na zona do euro e na UE no segundo trimestre de 2021, em comparação com o trimestre anterior, após a leitura preliminar mostrar alta de 0,5% e de 0,6%, respectivamente. No primeiro trimestre de 2021, o emprego havia diminuído 0,2% tanto na zona do euro como na UE.
Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o emprego aumentou 1,8% tanto na zona do euro como na UE no segundo trimestre de 2021, confirmando a leitura preliminar, após a queda de 1,8% e a baixa de 1,6%, respetivamente, no primeiro trimestre de 2021.
