São Paulo – O preço médio de locação residencial registrou queda de 0,40% em julho na comparação com o mesmo período de 2019, mesmo em meio à crise gerada pelo coronavírus, enquanto o IPCA no período apresentou inflação de 0,36%, de acordo com o Índice Fipezap.
Entre as 25 capitais monitoradas pelo Índice, as cidades de Curitiba (1,55%), Florianópolis (1,47%), São Paulo (0,88%), Rio de Janeiro (0,66%), Porto Alegre (0,52%) e Recife (0,40%) tiveram recuo, enquanto Goiânia (1,59%), Salvador (0,71%), Belo Horizonte (0,40%), Fortaleza (0,39%) e Brasília (0,20%) apresentaram alta no preço do aluguel residencial.
Com o segundo recuo seguido no preço de locação, o Índice FipeZap reduziu o avanço acumulado em 2020 para 2,74%. Se comparada à inflação medida pelo IPCA no período de 0,46%, o preço resulta em uma alta real de 2,27%.
Nos últimos 12 meses, todas as capitais monitoradas apresentaram elevação nominal de preço, com destaque para Recife (7,25%), Curitiba (7,04%), Belo Horizonte (6,65%), Florianópolis (6,48%), Brasília (6,25%), Porto Alegre (5,86%), Goiânia (5,55%) e São Paulo (5,27%). No Rio de Janeiro, a alta acumulada em 12 meses é de 0,50% e permanece abaixo da variação do Índice FipeZap de 4,63% e do IPCA de 2,13%.
Em julho, o preço médio de locação residencial nas 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 30,61 por metro quadrado (m/2).
Considerando apenas as 11 capitais monitoradas, o município de São Paulo se manteve como a capital com o preço médio de locação residencial mais elevado de R$ 40,90 por metro quadrado (m/2), seguida por Brasília de R$ 32,21 por m/2, Recife de $ 30,59 por m/2 e Rio de Janeiro de R$ 30,58 por m/2.
Por outro lado, entre as capitais com menor valor de locação em julho o destaque é Fortaleza com R$ 17,33 por m/2, Goiânia de R$ 17,71 por m/2, Curitiba de R$ 21,07 por m/2 e Belo Horizonte de R$ 23,79 por m/2.