São Paulo – O preço médio de locação residencial desacelerou em maio e registrou alta de 0,42% mesmo em meio à crise gerada pelo coronavírus, enquanto o IPCA no período apresentou deflação de 0,38%, de acordo com o Índice Fipezap.
Entre as 25 capitais monitoradas pelo Índice, as cidades do Rio de Janeiro e de Salvador registraram variações negativas nos preços de 0,15% e 0,04%, respectivamente, enquanto as demais apresentaram alta nominal no preço do aluguel residencial, liderado por Belo Horizonte (+1,64%), Florianópolis (+0,89%), São Paulo (+0,65%), Brasília (+0,57%) e Porto Alegre (+0,52).
Apesar de o preço médio de locação residencial acumular uma alta nominal de 3,29% até maio, superando a inflação que é uma queda de 0,16%, a comparação entre a variação acumulada do Índice e o IPCA acumulado impõe ao preço de locação residencial uma alta real de 0,81% no período, mantendo tendência observada anteriormente.
Nos últimos 12 meses, entre as capitais monitoradas, Curitiba registra a maior alta acumulada no período de 11,35%, seguida por Florianópolis de 10,82% e São Paulo de 8,24%, Porto Alegre de 7,72%, Recife de 7,34% e Brasília de 5,46%. No Rio de Janeiro, a alta acumulada ao longo dos últimos 12 meses é de 1,16% e permanece abaixo da variação do Índice FipeZap de 5,15% e do IPCA de 1,88%.
Em maio, o preço médio de locação residencial nas 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 30,82 por metro quadrado (m/2).
Considerando apenas as 11 capitais monitoradas, o município de São Paulo se manteve como a capital com o preço médio de locação residencial mais elevado de R$ 41,37 por m/2, seguida por Brasília de R$ 32,11 por m/2 e no Rio de Janeiro de R$ 30,98 por m/2. Já entre as capitais com menor valor de locação residencial no mês de maio, destacam-se Fortaleza com baixa de R$ 17,06 por m/2, Goiânia com queda de R$ 17,22 por m/2 e Curitiba de R$ 21,69 por m/2.