São Paulo, SP – O Indice FipeZAP+ apurou uma alta de 1,26% no aluguel residencial em janeiro em 25 capitais brasileiras, o que representou uma nova aceleração dos preços em relação às variações observadas em outubro (+0,70%), novembro (+0,85%) e dezembro (+1,00%). De acordo com a apuração, imóveis com um dormitório e três dormitórios registraram as maiores altas (+1,49%), contrastando com o incremento marginal entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+0,14%). Em termos comparativos, o comportamento mensal do Indice FipeZAP superou as variações mensais do IPCA/IBGE (+0,42%) e do IGP-M/FGV (+0,07%). Das 25 cidades que integram o cálculo do índice, 21 registraram valorização mensal do aluguel residencial, incluindo as seguintes capitais: Brasília (+3,26%); Salvador (+2,32%); Curitiba (+1,65%); Recife (+1,57%); Rio de Janeiro (+1,31%); Belo Horizonte (+1,09%) Florianópolis (+1,09%); Porto Alegre (+0,97%); São Paulo (+0,89%); e Goiânia (+0,86%). Fortaleza, por outro lado, foi a única capital monitorada pelo índice onde os preços recuaram (-0,49%).
Nos últimos 12 meses, com base nos primeiros resultados do ano, o Indice FipeZAP acumula uma alta de 16,22% nos últimos 12 meses. Comparativamente, a variação do índice nesse recorte temporal se manteve acima dos resultados acumulados pelo IPCA/IBGE (+4,51%) e pelo IGP-M/FGV (-3,32%). Imóveis com um dormitório se valorizaram bem acima da média nesse intervalo (+19,24%), contrastando com o aumento relativamente menor entre unidades residenciais de quatro ou mais dormitórios (+10,80%). Em termos de abrangência, todas as 25 cidades que integram a cesta do
índice registraram valorização na locação residencial, incluindo as 11 capitais já mencionadas, cujas altas podem ser ordenadas da seguinte forma: Goiânia (+34,05%); Florianópolis (+26,54%); Curitiba (+20,57%); Rio de Janeiro (+19,27%); Fortaleza (+19,04%); Belo Horizonte +17,08%); Salvador (+14,17%); Porto Alegre (+14,09%); Brasília (+13,60%); São Paulo (+13,47%); e Recife (+13,20%).
O Preço médio de locação residencial foi calculado em R$ 43,11/m2. Os maiores valores médios foram observados no aluguel de imóveis residenciais de um dormitório (R$
55,97/m2) e os menores, entre unidades com três dormitórios (R$ 37,66/m2). Comparando-se os resultados apurados entre as 11 capitais envolvidas no cálculo do índice, a cidade de São Paulo (SP) apresentou o preço médio mais elevado (R$ 52,10/m2), sendo seguida por: Florianópolis (R$ 50,34/m2); Recife (R$ 48,05/m2), Rio de Janeiro (R$
45,79/m2); Brasília (R$ 42,18/m2); Belo Horizonte (R$ 37,05/m2), Curitiba (R$ 36,90/m2), Goiânia (R$ 36,54/m2), Salvador (R$ 34,00/m2); Porto Alegre (R$ 31,98/m2); e Fortaleza (R$ 28,30/m2). Além das capitais, outras localidades que se destacaram com as maiores médias na amostra de janeiro incluíram as seguintes: Barueri (SP), com R$ 59,65/m2, Santos (SP), com R$ 46,14/m2; São José (SC), com R$ 38,41/m2; São José dos Campos (SP), com R$ 38,36/m2; e Praia Grande (SP), com R$ 35,59/m2.
O retorno médio do aluguel residencial foi avaliado em 5,75% ao ano, patamar ligeiramente inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses. Em termos comparativos, a rentabilidade projetada do aluguel residencial foi maior entre imóveis com apenas um dormitório (6,40% a.a.), contrastando com o menor percentual de retorno entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,45% a.a.). Entre as 11 capitais analisadas, destacaram-se as taxas apuradas para as seguintes: Recife (7,40% a.a.); Salvador (6,58% a.a.); Goiânia (5,97% a.a.) e São Paulo (5,85% a.a.). Além das capitais, outras localidades que se destacaram por taxas de retorno comparativamente mais elevadas incluíram: Santos (SP), com 8,43% a.a.; Praia Grande (SP), com 7,64% a.a.; Barueri (SP), com 7,26% a.a.; e Campinas (SP), com 6,84% a.a..