São Paulo – O preço médio de venda dos imóveis residenciais encerrou dezembro em queda de 0,02%, praticamente estável em relação a novembro, ante uma inflação de 0,98%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de acordo com o Índice FipeZap.
Em 2019, por sua vez, o índice também encerrou estável. Comparando esse resultado à inflação prevista de 4,13% para o horizonte de 12 meses, o Índice apresenta queda real de 3,97% nos últimos 12 meses.
Entre as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, a cidade de Vitória foi aquela que apresentou a maior elevação no preço médio em dezembro, alta de 0,59%, seguida por Recife com elevação de 0,40% e Florianópolis de 0,28%. No mesmo período, Fortaleza se destacou com o maior recuo entre as capitais monitoradas, de 2,88%, acompanhada pelas quedas registradas no preço de venda em Manaus de 0,94% e Maceió de 0,87%.
Por outro lado, entre as cidades de maior representatividade no Índice, São Paulo apresentou alta nominal de 0,23% nos preços de venda de imóveis residenciais em dezembro, enquanto no Rio de Janeiro os preços recuaram 0,17%.
Em dezembro, o preço médio calculado de venda foi de R$ 7.235 por metro quadrado (m/2) entre as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. A cidade do Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m/2 mais elevado, de R$ 9.331 por m/2, seguida por São Paulo (R$ 9.015 por m/2) e Brasília (R$ 7.346 por m/2). Já entre as capitais com menor valor médio de venda por m/2, o destaque fica com Campo Grande (R$ 4.165 por m/2), Goiânia (R$ 4.211 por m/2) e João Pessoa (R$ 4.546 por m/2).
No ano passado, dentre as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, a cidade de Manaus teve alta de 3,61%, Vitória de 3,57% e Florianópolis de 3,31% apresentaram as maiores elevações, enquanto Fortaleza teve queda de 8,07%, João Pessoa de 4,46% e Curitiba de 2,66% tiveram o maior recuo.
Entre as cidades de maior peso no Índice, a cidade de São Paulo apresentou uma alta de 2,26% em 2019 enquanto o Rio de Janeiro registrou queda de 2,25%. Em ambos casos, a variação foi inferior à inflação acumulada no período.