São Paulo – A BCG Liquidez aponta que a a paridade entre os preços de combustíveis praticados no País em relação aos do mercado internacional subiu de 73% para 75%, puxado por 15 capitais do país, exceto Fortaleza (CE), Vitória (ES) e Porto Alegre (RS).
O preço por litro da gasolina e do etanol no Brasil subiram de R$ 4,84 para R$4,88 e de R$ 3,56 para R$3,66, enquanto o do diesel diminuiu de R$ 6,74 para R$ 6,70, com base no último levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Outro indicador semanal, CEPEA-Esalq, continuou subindo para etanol hidratado e anidro.
Por fim, a corretora indica que espera que, para os IPCAs fechados de outubro, novembro e dezembro mostrem elevações de 0,53%, 0,38% e 0,71%. O ano de 2022 terminaria em 5,70%.
ABICOM
A defasagem média dos preços da gasolina e do diesel praticados pela Petrobras em relação aos do mercado internacional estava negativa em 18% e 14%, ou R$ 1,09 e R$ 0,52 abaixo, respectivamente, segundo o relatório do PPI, divulgado diariamente pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
A entidade agora também informa a defasagem em relação aos principais polos e aponta que a diferença é menor no caso da gasolina (-12% ou R$ 0,43) e maior no diesel (-17% ou R$ 1,01), segundo a entidade.
A expectativa de um possível reajuste dos preços de combustíveis pela Petrobras cresce após o segundo turno da eleição presidencial, devido ao congelamento imposto pelo atual presidente e até então candidato à reeleição Jair Bolsonaro para reduzir a inflação.
A Petrobras não anuncia mudanças nos preços dos combustíveis há mais de um mês. As últimas foram reduções anunciadas foram de 7,08% do preço da gasolina, para R$ 3,28, 5,78% do diesel (R$ 4,89) e 6% do gás de cozinha (GLP, para R$ para R$ 3,7842 por kg), válidos a partir de 2, 20 e 23 de setembro.