Prejuízo ajustado da Azul recua 21,4% no 2° trimestre

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São Paulo, SP  A Azul divulgou hoje o balanço do segundo trimestre de 2023, com prejuízo líquido ajustado de R$ 566,8 milhões, 21,4% inferior ao prejuízo registrado no mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,2 bilhão, alta de 88,2% na comparação anual, com um aumento de 11,4 pontos percentuais na margem Ebitda, que fechou em 27,1%.

A receita operacional foi de R$ 4,3 bilhões, alta de 8,8% em relação ao segundo trimestre de 2022, com tarifas 6% acima na comparação anual. Em relação ao segundo trimestre de 2019, a receita operacional apresentou um aumento de 63,1%, com aumento nas tarifas de 44,9%.

A receita de carga e outras totalizou R$ 320,9 milhões, queda 12,4% na comparação anual. A receita de carga doméstica cresceu 6,2% em relação ao ano anterior devido à forte demanda por soluções de logística.

O lucro operacional atingiu R$ 591,9 milhões, um aumento de R$ 455,5 milhões comparado ao mesmo período de 2022, representando uma margem de 13,9%, 10,4 pontos percentuais acima.

O tráfego de passageiros (RPK) aumentou 10,0% em um crescimento de capacidade de 8,4%, levando a uma taxa de ocupação de 80%, 1,2 ponto percentual acima em comparação com o mesmo período de 2022.

O PRASK (receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis) e RASK (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) também tiveram números expressivos, a R$ 37,38 centavos e R$ 40,42 centavos respectivamente. Em comparação ao segundo trimestre de 2019, PRASK e RASK aumentaram 22,6% e 25,9% respectivamente.

A dívida bruta reduziu R$ 1,1 bilhão para R$ 20,6 bilhões. A alavancagem, medida como dívida líquida em relação ao EBITDA UDM, reduziu 1,0x, de 5,2x no primeiro trimestre para 4,2x no segundo trimestre. Em comparação com o segundo trimestre de 2022, a alavancagem reduziu 2,1x. Segundo a companhia, isso ainda não reflete a redução na alavancagem esperada com o seu plano de otimização da estrutura de capital.

Em 30 de junho de 2023, a Azul tinha uma frota operacional de passageiros de 181 aeronaves e uma frota contratual de passageiros de 196 aeronaves, com uma idade média de 7,3 anos, excluindo as aeronaves Cessna. As 15 aeronaves não incluídas na frota operacional de passageiros consistiam em 4 ATRs subarrendados para a TAP, 3 Embraer E1s subarrendados para a Breeze, 6 Embraer E1s, 1 Airbus A330ceo e 1 ATR em processo de saída da frota. A Azul terminou o segundo trimestre com aproximadamente 79% de sua capacidade proveniente de aeronaves de nova geração.