São Paulo – A Oi, em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 54,1% na comparação anual.
A receita líquida total atingiu R$ 4,706 bilhões no período, 5,9% inferior ante igual intervalo de 2019. O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 6,4% no trimestre, para R$ 1,462 bilhão na mesma base de comparação.
A margem ebitda atingiu 31,1% ao final do trimestre, alta de 3,6 ponto percentual (pp) na comparação anual.
No Brasil, a receita líquida total, que inclui residencial, mobilidade, B2B e telefones públicos, foi de R$ 4,648 bilhões no período, queda de 6,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
No quesito serviços, a receita líquida diminuiu 6% no trimestre, para R$ 4,620 bilhões na base anual, enquanto a receita com clientes alcançou R$ 4,520 bilhões, queda de 6,3% na comparação com o mesmo período de 2019.
No segmento mobilidade, a receita líquida alcançou R$ 1,706 bilhão no trimestre, 3,2% inferior em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
As Unidades Geradoras de receitas (UGRs) residencial alcançaram 11,823 mil no período, queda de 12,6% na base anual. Na mobilidade, as unidades geradoras foram de 33,738 mil no trimestre, queda de 2,8% na mesma base de comparação.
O ARPU (receita média mensal por usuário) móvel foi de R$ 16,6 ao final do trimestre na comparação anual, queda de 0,2%.