São Paulo, SP – O Grupo Pão de Açúcar (GPA) divulgou ontem o balanço do segundo trimestre de 2023, com prejuízo líquido consolidado de R$ 425 milhões, alta de 146,8% em relação ao mesmo período de 2022, quando registro prejuízo de R$ 172 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado consolidado foi de R$ 257 milhões, alta de 7,4% na comparação anual, e a margem Ebitda ajustada recuou 0,3 p.p. (pontos percentuais), para 5,4%.
A receita líquida foi de R$ 4,755 bilhões, alta de 13,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro bruto fechou em R$ 1,181 bilhão, avanço de 5,9% em relação aso segundo trimestre de 2022. Já a margem bruta foi de 24,8%, recuo de 1,8 p.p. frente a margem alcançada no mesmo período de 2022.
As vendas mesmas lojas (sem os postos) apresentaram um aumento de 6,4%, com destaque para a bandeira Pão de Açúcar que cresceu 8,6% com melhora pelo quinto trimestre consecutivo. As vendas totais do GPA Brasil atingiram R$ 5,1 bilhões e, excluindo postos, R$ 4,7 bilhões, resultando em um crescimento de 16,7%, impulsionado pelo crescimento de 19,6% da bandeira Pão de Açúcar.
A dívida líquida, incluindo o saldo de recebíveis não antecipados, alcançou R$ 2,9 bilhões, redução de R$ 100 milhões, na comparação trimestral e R$ 1,5 bilhão em relação ao segundo trimestre de 2022. Ao final do segundo trimestre, o GPA somou R$ 3,2 bilhões de caixa, equivalente a 2,0x a dívida de curto prazo da companhia, alinhado com a estratégia de desalavancagem financeira.
As Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas totalizaram R$ 926 milhões, apresentando diluição de 0,6 p.p. em relação a receita líquida quando comparado com o segundo trimestre de 2022. Essa diluição se concentra na linha de despesas gerais e administrativas, que apresentou redução de 7,5% na comparação com o ano anterior, com a reestruturação realizada na sede após a venda dos hipermercados e em eficiências capturadas em despesas de operação.
No acumulado do ano o Capex totalizou R$ 363 milhões com redução de 22,4% na comparação com o ano anterior, sendo a maior parte da redução em Reformas, Conversões e Manutenção, que em 2022 apresentou maior concentração de investimentos em reformas das lojas Pão de Açúcar para o conceito G7 e conversões de hipermercados em supermercados.
No segundo trimestre, a companhia inaugurou 23 novas lojas, sendo: 20 novas lojas do formato Minuto Pão de Açúcar e 3 do formato Mini Extra, dando continuidade ao plano de expansão. No modelo mainstream, houve a conversão de 4 lojas Compre Bem para Mercado Extra.
