São Paulo, SP – A Cogna, antiga Kroton, reportou prejuízo líquido de R$ 211,3 milhões no terceiro trimestre do ano, alta de 39% na comparação anual. O prejuízo ajustado, que engloba amortização de intangível e mais valia de estoque, avançou 49,3%, para R$ 147,5 milhões, na mesma base de comparação.
No trimestre, a receita líquida totalizou R$ 1,1 bilhão, alta de 4,1%. Já o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 245,8 milhões, 21,7% superior ao mesmo período de 2022. No acumulado do ano, Receita Líquida alcança R$ 3.396,2 milhões com crescimento de 3,5% versus 2021, reforçando que o ano de 2021 foi o ponto de inflexão em Cogna, marcando o crescimento de receita.
O ebitda recorrente, por sua vez, foi de R$ 231,7 milhões no trimestre, alta de 15,7% na comparação anual, o sexto trimestre consecutivo de crescimento. No acumulado do ano, EBITDA Recorrente aumenta 17,2% versus 2021 e alcança R$ 988,4 milhões.
A companhia encerrou o 3T22 com uma dívida bruta de R$ 5,4 bilhões (-16,8% vs. 3T21). Os empréstimos e financiamentos, que somam R$ 5,1 bilhões, têm prazo médio de 33 meses, com 65,0% deste total em vencimentos superiores a 1 ano. Este alongamento significativo do perfil da dívida foi motivado por amortização relevante no trimestre; emissão de R$500 milhões do CRI com prazo médio de 88 meses e rolagem de R$ 500 milhões em 28 meses da sexta emissão de debêntures da companhia.
Ao final do trimestre a companhia obteve uma alavancagem (Dívida Líquida/ EBITDA Ajustado) de 2,15x, estável versus 2T22 (2,09x), com margem de segurança considerável para o covenants de 3,0 vezes.
No acumulado do ano, a geração de caixa operacional (GCO) após Capex cresce 22,4% e atinge R$ 477,3 milhões versus R$ 390,0 milhões em 9M21, reforçando eficácia das ações de redução de custos e despesas corporativas e melhora da adimplência líquida da carteira de clientes para aumento de conversão em geração de caixa operacional.