Buenos Aires – O presidente da Argentina, Alberto Fernández, foi indiciado pela celebração do aniversário da primeira-dama, Fabiola Yañez, na Quinta de Olivos durante as restrições devido à pandemia em 2020, e uma investigação foi formalmente lançada contra ele.
A medida foi determinada pelo promotor da República Ramiro González e estende-se à primeira-dama, bem como aos outros participantes da festa. Os réus devem comparecer perante um tribunal para oferecer explicações sobre os crimes cometidos.
O presidente compareceu voluntariamente à Justiça e ofereceu para doar metade de seu salário por quatro meses ao Instituto Malbrán, encarregado da maioria das investigações covid-19 no país, para compensar seu erro.
O advogado do presidente, Gregorio Dalbón, declarou na “Rádio del Plata” que “Alberto não podia dar todo o seu salário porque ele é de classe média, ele é honesto e não tem irmãos milionários, nem Panama Papers, nem vive de suas empresas”, em críticas ao ex-presidente Mauricio Macri.
Tradução: Cristiana Euclydes
