São Paulo, 14 de janeiro de 2025 – O presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou o termo de posse do novo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, nesta terça-feira, em Brasília.
Ao deixar o cargo, Paulo Pimenta disse que entregou a área “em situação melhor do que encontrou, porque a Secom nem existia”.
“Eu sou o técnico da Secom. Sempre tive carta branca para trabalhar na Secom pelo presidente Lula. Eu entendo que o presidente quer dar uma movimentada na comunicação do governo”, disse. “Hoje temos uma equipe mais afinada. Recuperamos a EBC, que voltou a ter credibilidade. Acredito que com o time que o Sidônio está montando, vamos conseguir mudar a comunicação e mostrar o que está sendo feito, o que está sendo feito para as pessoas mais humildes. É por elas que estamos aqui.”
Paulo Pimenta disse que o novo ministro terá um grande desafio para lidar com as redes sociais. “Eu tenho absoluta convicção de que poderemos dar um salto nesse trabalho e poderá cumprir essa tarefa com brilhantismo e maestria”, discursou Pimenta.
“Eu continuarei sendo o mesmo militante que se filiou ao partido em 1983, com a absoluta certeza de que nós temos o privilégio de que nós convivemos com um grande líder, que é o senho, presidente Lula. Muitas gerações gostaríamos de ter convivido com Nelson Mandela. No futuro, teremos muito orgulho de dizer aos nossos filhos e netos de que tínhamos orgulho de ter estado com o senhor fazendo o Brasil se destacar e liderar a transição energética.”
Em seu discurso, o novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, disse que “aceitar um convite é aceitar que algo precioso poderá ser vivido” e que admira o presidente Lula. Ele agradeceu a primeira-dama Janja, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o governador da Bahia, Jerônimo e os ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.
“O que me traz aqui é a força que me fez contribuir com a campanha nas últimas eleições e a força de estar do lado certo da história.”
“O governo arrumou a casa, melhorou indicadores econômicos e tirou milhões de brasileiros do mapa da fome.”
“Mas essas informações não estão conseguindo chegar até a população.”
Palmeira citou um movimento de “charlatanismo midiático”, que está desinformando a população.
“Ao invés de reclamar, teorizar, levar a comunicação para o divã, vamos nos tornar parte dela. A comunicação precisa ser compartilhada por todos.”
O publicitário ressaltou que o trabalho não é mais o mesmo e defendeu a prática de uma comunicação eficaz que seja capaz de dialogar com a população.
Ele criticou as medidas anunciadas pela Meta e disse que afrontam o exercício da democracia e disse que a ONU reconhece o combate às notícias falsas como uma prática de direitos humanos.
“O governo fará frente aos desafios da comunicação, mas precisamos do envolvimento de todos e todas.”
Nascido na Bahia, Sidônio é formado em engenharia e começou a carreira na área de comunicação em 1992, ao cuidar da campanha que elegeu a então deputada Lídice da Mata para a prefeitura de Salvador (BA). Sidônio foi responsável pelas campanhas vitoriosas de Jaques Wagner, em 2006, de Rui Costa ao governo estadual da Bahia, em 2010 e de Lula em 2022. Em 2018, atuou na campanha presidencial de Fernando Haddad (PT) contra Jair Bolsonaro (PL).
