São Paulo – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 10,12% para 10,15% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de
3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 16,95% para 16,98%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 18,09% para 18,98%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,96% para 5,00% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de 4,27% para 4,20%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 5,35% para 5,38%.
PIB
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,80% para 4,78% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 0,70% para 0,58%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
SELIC
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 9,25% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021. Atualmente, ela está em 7,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de 1,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 11,25%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 10,25%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 ficou estável em R$ 5,50 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,50 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram as mesmas tanto para 2021 quanto para 2022