São Paulo – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 9,17% para 9,33% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de
3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 15,09% para 15,29%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 18,28% para 18,40%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,55% para 4,63% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de 4,27% para 4,42%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 5,31% para 5,32%.
PIB
As instituições financeiras reduziram de 4,94% para 4,93% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 1,20% para 1,00%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Selic
As instituições financeiras mantiveram em 9,25% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021. Atualmente, ela está em 7,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de 1,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2021 estava em 8,25%.
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic subiu de 10,25% para 11,00%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 8,75%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 ficou estável em R$ 5,50 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,50 por dólar. Há quatro semanas atrás, a previsão para 2021 era de R$ 5,25, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,25.