São Paulo – Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) revisaram a previsão da taxa básica de juros ao fim deste ano em alta pela terceira semana seguida, passando de 6,75% para 7,00%. Há um mês, a projeção para a taxa Selic ao fim de 2021 era de 6,50% ao ano.
Para 2022, a previsão para a Selic foi mantida em 7,00% ao ano pela segunda semana seguida. Há um mês, a projeção para a taxa Selic ao fim de 2022 era de 6,50% ao ano. No que se refere a 2023 e 2024, a previsão para o juro básico foi mantida em 6,50% cada, há 17 e 13 semanas, respectivamente.
IPCA – Enquanto isso, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final deste ano foi elevada pela 16ª vez seguida, passando de 6,31% para 6,56%. Há um mês, a projeção era de +5,97%. Para 2022, a projeção foi elevada em 3,80%, de 3,75% na semana passada e 3,87% há um mês. Para 2023, a previsão é mantida em 3,25% há 54 semanas. Já em relação a 2024, a estimativa foi cortada pela terceira semana seguida, de 3,06% para 3,00%.
Ainda no âmbito do IPCA, a estimativa para os próximos 12 meses subiu pela 16ª vez seguida, passando de 6,43% para 6,67%, de 6,00% há um mês. É válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
PIB – Em relação às expectativas para a atividade, o mercado financeiro elevou a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano pela 14ª semana seguida, de 5,27% para 5,29%, de 5,05% há um mês. Para 2022, a previsão de crescimento econômico permaneceu em 2,10%, enquanto para 2023 e 2024 as projeções ficaram em 2,50%, cada, há 125 e 72 semanas, nesta ordem.
Taxa de câmbio – Por fim, a projeção para a taxa de câmbio ao final de 2021 foi elevada R$ 5,09, de R$ 5,05 há uma semana e R$ 5,10 há um mês, enquanto para 2022 permaneceu em R$ 5,20 pela sexta semana. Para 2023 e 2024, a cotação do dólar em relação ao real ficou em R$ 5,00 pelas segunda e sexta semana, respectivamente.
Saldo comercial – Os economistas consultados pelo Banco Central cortaram a previsão para o superávit da balança comercial brasileira em 2021 depois de duas semanas de alta, para US$ 69,7 bilhões, de US$ 70 bilhões uma semana antes, de acordo com o relatório de mercado Focus.
Para 2022, a estimativa de saldo comercial positivo oscilou em alta, de US$ 60,2 bilhões para US$ 61 bilhões. Para 2023 as previsões caíram de US$ 60,5 bilhões para US$ 60 bilhões. Já para 2024, a projeção passou de US$ 62 bilhões a US$ 60 bilhões.
Saldo em conta corrente – Já em relação ao saldo da conta corrente, a previsão para 2021 passou de zero a US$ 250 milhões; para 2022, a previsão passou de -US$ 12,83 bilhões para -US$ 14,30 bilhões; para 2023, a projeção passou -US$ 18,45 bilhões para -US$ 21 bilhões, e em 2024, a previsão de saldo negativo das transações correntes passou de -US$ 17,4 bilhões para -US$ 27 bilhões.
Investimento estrangeiro – Por fim, a previsão para o ingresso de recursos externos no âmbito do Investimento Direto no País (IDP) em 2021 foi reduzida pela sexta semana seguida, a US$ 53,5 bilhões, de US$ 54 bilhões na semana anterior. Para 2022, a estimativa foi elevada de US$ 66,99 bilhões para US$ 67,50 bilhões. Para 2023 e 2024, as projeções foram mantidas em US$ 72 bilhões e US$ 78 bilhões, respectivamente.