São Paulo – A produção de minério de ferro da Vale subiu 6,3% no segundo trimestre de 2023 na comparação com o mesmo período do ano anterior, para 78,743 milhões de toneladas, a impulsionada por uma produção recorde para o intervalo no S11D, seguido pelo sólido desempenho dos complexos Itabira e Vargem Grande, melhorando a qualidade média do portfólio de produtos da mineradora, informou a Vale em seu relatório de produção e vendas divulgado nesta terça-feira.
A companhia informou que a barragem Torto recebeu sua licença de operação e o comissionamento está em andamento.
A produção de pelotas aumentou 5,1% na comparação anual, devido à maior produção nas usinas de Tubarão como resultado da maior produção de pellet feed. A produção de pelotas registrou alcançou 9,111 milhões de toneladas entre abril e junho, ante 74,108 milhões de toneladas no 2T22.
A produção de níquel acabado alcançou 36,9 mil toneladas no trimestre, 7,9% maior que o visto no mesmo período do ano passado (34,2 mil), devido, principalmente, ao melhor desempenho operacional em Sudbury e na Indonésia. Em comparação ao trimestre anterior, a produção caiu 10%, impactada pelas paradas de manutenção programadas, principalmente nas refinarias de Long Harbour e Clydach.
No trimestre, a produção de cobre atingiu 78,8 mil toneladas, alta de 41% na comparação anual e 18% na base trimestral, devido, principalmente, ao bem-sucedido processo de ramp-up da planta de Salobo III e à melhora do desempenho na operação de Sossego.
As vendas de finos de minério de ferro da Vale subiram 0,9% no segundo trimestre do ano, na comparação anual, totalizando 63,329 milhões de toneladas. As vendas em pelotas somaram 8,809 milhões de toneladas, na comparação anual, queda de 0,4% no período. Com isso, a Vale registrou alta de 1% nas vendas de finos e pelotas de minério de ferro, que atribuiu à recuperação da produtividade do Terminal Ponta da Madeira ao longo do 2T23, após as restrições de carregamento causadas pelas fortes chuvas que impactaram embarques e vendas no 1T.
A Vale espera um menor gap entre produção e vendas no 3T com a venda de estoques formados no primeiro semestre, dependendo das condições de mercado.
As vendas de níquel aumentaram 3% ante o 2T23, para 40,3 mil toneladas, devido à melhora de produção, permanecendo relativamente estável em relação ao 1T23 devido à formação de estoques entre janeiro e março.
As vendas de cobre aumentaram 43% na base anual e 18% na comparação trimestral, para 73,8 mil toneladas, em decorrência dos maiores volumes de produção.
