São Paulo – A produção industrial brasileira caiu 0,3% em janeiro ante dezembro, depois de ter ficado estável na mesma base de comparação. O resultado foi pior que a projeção de -0,14%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Já em relação a janeiro de 2022, houve alta de 0,3%, sensivelmente abaixo da estimativa de +1,6% coletada pela CMA. No ano, o índice acumula alta de 0,3%, e no acumulado de 12 meses a queda é de 0,2%.
Entre as atividades pesquisadas, as principais influências negativas vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6%), produtos alimentícios (-2,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,5%) Os destaques positivos ficaram por conta de indústrias extrativas (+1,8%), produtos diversos (+9,2%), produtos de borracha e de material de plástico (+1,6%) e produtos de minerais não metálicos (2,1%).
Entre as grandes categorias econômicas, na comparação mensal, bens de capital caiu 4,2%, assim como bens de consumo (-1,3%) e bens intermediários (-0,8%). Apenas bens de consumo semi e não duráveis teve um tímido crescimento de 0,1%.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral caiu 0,1% no trimestre encerrado em janeiro de 2023 na comparação com mês anterior.
Entre as grandes categorias econômicas, na comparação trimestral, bens de capital e bens intermediários tiveram queda de 0,9% e 0,3%, respectivamente. Já bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não duráveis subiram 1,2% e 0,7%, respectivamente.
Já na comparação com janeiro de 2022, bens de consumo duráveis, bens de consumo semi e não duráveis subiram 13,9% e 4,6%, respectivamente. Por outro lado, bens intermediários e bens de capital caíram 1,7% e 6,6%, respectivamente.