São Paulo – A produção industrial brasileira caiu 0,4% em junho em relação a maio, depois de ter subido 0,3% no mês anterior na mesma base de comparação. O resultado veio abaixo da previsão -0,1%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Já em relação a junho de 2021, houve queda de 0,5%, abaixo da estimativa de +0,03% coletada pela CMA. No acumulado de 12 meses, a queda é de 2,8%, e em 2022, até junho, o índice acumula baixa de 2,2%.
Entre as atividades pesquisadas, as principais influências negativas vieram de farmoquímicos e farmacêuticos (-14,1%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), máquinas e equipamentos (-2,0%), metalurgia (-1,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,8%) e outros equipamentos de transporte (-5,5%).
Já veículos automotores, reboques e carrocerias (6,1%) e indústrias extrativas (1,9%) foram os destaques positivos do último mês do primeiro trimestre.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda no comparativo com maio, bens de consumo duráveis (6,4%) foi o destaque positivo, enquanto bens de capital (-1,5%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,7%) apresentaram decréscimo.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria ficou estável no trimestre encerrado em junho de 2022 na comparação com mês anterior.
Entre as grandes categorias econômicas, na comparação trimestral, e bens de consumo duráveis (2,8%), bens de consumo semi e não duráveis (0,7%) apresentaram altas, enquanto bens de capital (0,9%) e bens intermediários (-0,5%) foram os destaques negativos.
Já na comparação com junho de 2021, bens intermediários (-1,8%) foram o único destaque negativo, enquanto bens de consumo duráveis (2,3%), bens de consumo semi e não-duráveis (1,3%) e bens de capital (0,2%) apresentaram alta na comparação interanual.
