São Paulo – A produção industrial brasileira caiu 0,7% em setembro em relação a agosto, depois de ter caído 0,6% no mês anterior na mesma base de comparação. O resultado foi mais negativo que a previsão de -0,3%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Já em relação a setembro de 2021, houve alta de 0,4%, abaixo da estimativa de +1,0% coletada pela CMA. No acumulado de 12 meses, a queda é de 2,3%, e em 2022, até setembro, o índice acumula baixa de 1,0%.
Entre as atividades pesquisadas, as principais influências negativas vieram de produtos alimentícios (-2,9%), metalurgia (-7,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%).
Já indústrias extrativas (1,8%) e máquinas e equipamentos (2,2%) foram os destaques positivos do período.
Entre as grandes categorias econômicas, na comparação mensal, todas apresentaram queda: Bens de consumo semi e não duráveis (-1,4%), bens intermediários (-1,1%), bens de capital (-0,5%) e bens de consumo duráveis (-0,2%).
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral caiu 0,3% no trimestre encerrado em setembro de 2022 na comparação com mês anterior.
Entre as grandes categorias econômicas, na comparação trimestral, bens de consumo semi e não duráveis (-0,5%), bens de consumo duráveis (-0,5%) e bens intermediários (-0,3%) foram os destaques negativos. Já bens de capital cresceu 0,6% no período.
Já na comparação com setembro de 2021, bens de consumo duráveis (10,5%), bens de capital (4,6%) e intermediários (2,1%) apresentaram alta, enquanto bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis caíram 0,3% e 1,4%, respectivamente.
