Produção industrial sobe 0,1% em abril ante março; previsão era de 0,20%

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São Paulo, 3 de junho de 2022 – A produção industrial brasileira cresceu 0,1% em abril em relação a março, depois de ter subido 0,3% no mês anterior na mesma base de comparação. O resultado veio abaixo da previsão +0,2%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Já em relação a abril de 2021, houve queda de 0,5%, sendo a nona seguida deste indicador, ligeiramente acima da estimativa de -0,45% coletada pela CMA. No acumulado de 12 meses, a queda é de 0,3%, e em 2022, até abril, o índice acumula queda de 3,4%.

Entre as atividades pesquisadas, as principais influências positivas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,6%), bebidas (5,2%), outros produtos químicos (2,8%), farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), produtos de borracha e de material plástico (2,6%) produtos de metal (2,5%) e produtos de celulose, papel e produtos de papel (1,6%).

Já produtos alimentícios (-4,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,2%) foram os principais destaques negativos. Máquinas e equipamentos (-3,4%), produtos do fumo (-12,0%), outros equipamentos de transporte (-8,4%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,6%) também contribuíram negativamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no comparativo com março, bens de consumo semi e não-duráveis (2,3%), bens intermediários (0,8%), bens de capital (-9,2%) e bens de consumo duráveis (-5,5%) tiveram influência direta no resultado.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria subiu 0,5% no trimestre encerrado em abril de 2022 frente ao nível do mês anterior, quando caiu 0,2%, interrompendo trajetória de alta observada desde novembro de 2021.

Entre as grandes categorias econômicas, bens intermediários (1,2%), bens de capital (0,6%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,1%) foram os destaques positivos, enquanto bens de consumo duráveis apresentou recuo de 0,6%.

Já na comparação com abril de 2021, bens de consumo duráveis (-13,2%) e bens de capital (-5,1%) foram os destaques negativos, enquanto bens de consumo semi e não-duráveis (3,3%) e bens intermediários (0,1%) apresentaram performance positiva.