Produção industrial sobe 0,3% em março ante fevereiro acima da previsão (0,25%)

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São Paulo – A produção industrial brasileira cresceu 0,3% em março em relação a fevereiro, depois de ter subido 0,7% no mês anterior na mesma base de comparação. O resultado veio ligeiramente acima da previsão do aumento de 0,25%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Já em relação a março de 2021, houve queda de 2,1%, sendo a oitava seguida deste indicador, também levemente acima da estimativa de -2,20% coletadas pela CMA. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 1,8%, e em 2022 o índice acumula queda de 4,5%.

Entre as atividades pesquisadas, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,9%), outros produtos químicos (7,8%), bebidas (6,4%), máquinas e equipamentos (4,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,9%), couro, artigos para viagens e calçados (8,9%) e indústrias extrativas (0,9%).

Já produtos alimentícios (-1,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,4%) foram os destaques negativos.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação a fevereiro, bens de consumo duráveis (2,5%) e bens de capital (8,0%), bens intermediários (0,6%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-3,3%) tiveram influência direta no resultado.

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria caiu 0,4% no trimestre encerrado em março de 2022 frente ao nível do mês anterior, quando cresceu 0,1%, interrompendo trajetória de alta observada desde novembro de 2021.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital se manteve estável, enquanto bens intermediários aumentou registrou aumento de 0,3%. Já bens de consumo duráveis e bens semi e não-duráveis caíram 2,9 e 0,4%, respectivamente.

Já na comparação com março de 2021, três das quatro grandes categorias econômicas apresentaram taxas negativas: bens de consumo duráveis (-12,8%), bens de consumo semi e não-duráveis (-1,2%) e bens intermediários (2,2%). Já bens de capital apresentou alta de 4,4%.