Produção industrial sobe 0,5% em novembro ante outubro; projeção era de +0,4%

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São Paulo, 5 de janeiro de 2024 – A produção industrial brasileira teve alta de 0,5% em novembro ante outubro, depois de ter subido 0,1% no mês imediatamente anterior. O resultado ficou acima das projeções de +0,4%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.

Já em relação a novembro de 2022, houve alta de 1,3% ante estimativa de +1,1% coletada pela CMA. O índice apresenta variação nula tanto no acumulado de 12 meses e +0,1% no acumulado de 2023.

Duas das quatro grandes categorias econômicas e 13 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram expansão na produção. Entre as atividades, as influências positivas mais importantes foram assinaladas por indústrias extrativas (3,4%) e produtos alimentícios (2,8%), com a primeira voltando a crescer após registrar variação negativa de 0,4% no mês anterior; e a segunda marcando o quinto mês consecutivo de expansão na produção, período em que acumulou ganho de 6,3%.

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%), de bebidas (2,8%), de produtos de minerais não metálicos (2,3%) e de metalurgia (0,8%).

Por outro lado, entre as doze atividades com redução na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,1%) exerceram os principais impactos em novembro de 2023, com ambas eliminando os avanços registrados no mês anterior: 3,5% e 1,0%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente ao mês imediatamente anterior, bens intermediários (1,6%) teve o crescimento mais acentuado em novembro de 2023, após também avançar em outubro (0,7%) e setembro (0,8%). O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (0,2%) também assinalou taxa positiva nesse mês e interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 1,9%.

Por outro lado, os segmentos de bens de capital (-1,7%) e bens de consumo duráveis (-3,3%) mostraram os resultados negativos em novembro de 2023, ambos com a terceira taxa negativa consecutiva e acumulando, nesse período, perdas de 4,7% e 9,7%, respectivamente.