São Paulo – A produção industrial brasileira subiu 1,1% em março ante fevereiro, depois de ter caído 0,2% no mês imediatamente anterior. O resultado foi melhor que a projeção de +0,7%, conforme mediana das estimativas coletadas pelo Termômetro CMA.
Já em relação a março de 2022, houve alta de 0,9%, acima da estimativa de +0,1% coletada pela CMA. No ano, o índice acumula queda de 0,4%, e estabilidade no acumulado de 12 meses.
Entre as atividades pesquisadas, as principais influências positivas vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), máquinas e equipamentos (5,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,7%).
Os destaques negativos ficaram por conta de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%), ramos de móveis (-4,3%) e de produtos de metal (-1,0%).
Entre as grandes categorias econômicas, na comparação mensal, bens de capital e bens de consumo duráveis tiveram altas de 6,3% e 2,5%, respectivamente. Bens intermediários também teve um desempenho positivo, subindo 0,9%. Por outro lado, bens de consumo semi e não-duráveis apresentou queda de 0,5%.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral subiu 0,2% no trimestre encerrado em março de 2023 na comparação com mês anterior.
Entre as grandes categorias econômicas, na comparação trimestral, bens de capital e bens intermediários subiram 0,9% e 0,2%, respectivamente. Por outro lado, bens de consumo semi e não duráveis e bens de consumo duráveis tiveram queda de 0,2% e 0,1%, respectivamente.
Já na comparação com março de 2022, bens de consumo duráveis, semi e não duráveis subiram 11,1% e 4,7%, respectivamente, enquanto bens de capital e bens intermediários caíram 0,5% e 1,1%, respectivamente.