Produção total da Petrobras no Brasil e exterior alcança 2,699 mi de boed

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Foto: Divulgação/Petrobras

São Paulo, 29 de julho de 2024 – A produção no Brasil e no exterior de petróleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural da Petrobras alcançou 2,699 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no segundo trimestre deste ano, alta de 2,4% na comparação anual. “Dentre os principais fatores para essa variação podemos destacar o ramp-up dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 12 novos poços de projetos complementares, sendo 8 na Bacia de Campos e 4 na Bacia de Santos”, segundo a companhia explicou em relatório.

 

No Brasil, a produção foi de 2,664 milhões de boed, crescimento de 2,3% na comparação com o mesmo período de 2023. No exterior, a produção foi de 34 milhões de boed, baixa de 2,9% na mesma base de comparação.

 

Segundo o relatório da companhia, a produção de óleo no pré-sal foi de 1.815 Mbpd, 2,3% abaixo do 1T24, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas programadas e manutenções, intervenções não planejadas em grandes máquinas nas plataformas de Búzios (tais como sistemas de compressão de gás e turbogeradores), efeitos parcialmente compensados pelo ramp-up do FPSO Sepetiba.

 

Com relação à produção do pós-sal, o resultado foi de 306 Mbpd, 10,8% inferior ao 1T24, “principalmente em função de intervenções não planejadas para atendimento aos requisitos de segurança operacional, maior volume de perdas com paradas programadas e manutenções, além do declínio natural de produção. Estes fatores foram parcialmente compensados pela entrada em produção de dois novos poços de projetos complementares na Bacia de Campos.”

 

A produção em terra e águas rasas foi de 35 Mbpd, em linha com a do trimestre anterior. A produção no exterior foi de 34 Mboed, referente aos campos da Bolívia, Argentina e Estados Unidos, em linha com a do 1T24.

 

Ainda segundo a Petrobras, em maio de 2024, o FPSO Marechal Duque de Caxias chegou ao Brasil e concluiu, em junho, a ancoragem no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A plataforma, que será o terceiro sistema definitivo de produção do campo, está prevista para entrar em operação no segundo semestre deste ano, e tem capacidade para produzir até 180 Mbpd de óleo e 12 MMm/d de gás natural.

 

No pré-sal, onde a empresa é dona natural e tem como foco, a estatal produziu 1,815 milhões de barris por dia (bpd), alta de 6,3% na comparação anual, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas programadas e manutenções, intervenções não planejadas em grandes máquinas nas plataformas de Búzios (tais como sistemas de compressão de gás e turbogeradores), efeitos parcialmente compensados pelo ramp-up do FPSO Sepetiba.

 

A produção nos campos do pós-sal diminui 11,6% e atingiu 306 mil bpd no período. “A produção do pós-sal foi de 306 Mbpd, 10,8% inferior ao 1T24, principalmente em função de intervenções não planejadas para atendimento aos requisitos de segurança operacional, maior volume de perdas com paradas programadas e manutenções, além do declínio natural de produção. Estes fatores foram parcialmente compensados pela entrada em produção de dois novos poços de projetos complementares na Bacia de Campos.”

 

De acordo com a Petrobras, a performance os campos do pré-sal foram responsáveis por 69% da produção de óleo no período.

 

No segmento de Refino, o volume total de vendas, que engloba Brasil e exterior, foi de 2,937 milhões de bpd, 4% superior na comparação anual, sendo 2,042 milhões no mercado interno, queda de 4,4% e 895 mil no mercado externo, elevação de 30,1%.

 

Ainda na área de refino, o volume de produção total foi 1,744 milhões de bpd no período, queda de 3,5%, enquanto o volume total de vendas foi de 2,937 milhões de bpd, elevação de 4%.

 

“No segmento de Refino, Transporte e Comercialização, no 2T24 as vendas de derivados no mercado interno aumentaram 3,2% em comparação com o trimestre anterior, alinhadas à sazonalidade de mercado. No que se refere ao fator de utilização total (FUT) do parque de refino, o patamar continuou elevado, 91% no 2T24, mesmo considerando as relevantes paradas programadas realizadas nas refinarias REPLAN, REDUC, RECAP, REVAP e REGAP. Esses eventos concluíram com êxito grande parte das paradas previstas para 2024 e envolveram cerca de 5.400 pessoas, todos realizados com respeito aos requisitos de segurança, meio ambiente e saúde e dentro dos prazos planejados”, conforme explicou a empresa.

 

No período, as exportações líquidas somaram 547 mil bpd, crescimento de 104,1%, enquanto a importação alcançou 304 mil bpd no trimestre, recuo de 15,1% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

 

Camila Brunelli / Safras News

 

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