São Paulo – A economia brasileira deve encolher 5,8 este ano refletindo os impactos da pandemia do novo coronavírus, uma contração menor do que a de 9,1% prevista em junho, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). No ano passado, o Brasil cresceu 1,1%.
Para 2021, o FMI prevê expansão econômica, mas revisou para baixo sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de 3,6% para 2,8%.
Segundo o relatório, pesquisas de gerentes de compras mostram que as empresas no Brasil expandiram sua produção sucessivamente em julho e agosto em comparação com o mês anterior, assim como empresas nos Estados Unidos, zona do euro e China.
“Para setembro, esses indicadores apontam atividade mais forte em fabricação, mas algum contratempo para os serviços, provavelmente refletindo o aumento de infecções”, diz o FMI.
Além disso, segundo o relatório, no Brasil “as premissas da política monetária são consistentes com convergência gradual da inflação em direção ao meio da faixa da meta”.
Segundo o FMI, o real enfraqueceu-se uma fez que o Brasil faz parte dos “países severamente afetados pela pandemia ou com uma posição externa ou fiscal vulnerável”, assim como a Argentina e a Turquia.