São Paulo, 30 de outubro de 2023 – O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para acertar a pauta do governo junto ao Congresso nesta semana, que “quem continuar especulando que não há sintonia entre o presidente e a pauta econômica
ada equipe do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai perder dinheiro de novo”. Para o ministro, estes perderão financeiramente e no campo político.
A entrevista de Padilha fez parte de um esforço conjunto, do qual fez parte também uma coletiva de Haddad, do governo para apaziguar os ânimos do mercado, após o presidente Lula ter declarado na sexta que poderia não cumprir a meta fiscal em 2024. A fala de Lula estressou os mercados.
Segundo Padilha, Lula reafirmou que a prioridade do governo junto ao Congresso é a aprovação das medidas que garantam o compromisso fiscal e orçamentário adotado pelo governo desde o início do ano. “Há plena sintonia entre Lula e a política econômica conduzida por Haddad, que une o compromisso com o meio ambiente e o fiscal”.
O ministro admitiu que neste ano haverá déficit fiscal, mas que o presidente Lula considera prioritário o esforço fiscal e que vai reafirmar isso aos líderes do Congresso. Amanhã, o presidente, Padilha, Haddad e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, estarão reunidos no Conselho de Coalizão, que reúne os líderes no Congresso para acertar a pauta de votação. “Lula reforçou hoje ser contrário a qualquer projeto que cause desequilíbrio orçamentário.
Além da reunião do Conselho, em uma semana curta, “mas produtiva”, Padilha disse que a prioridade na Câmara é a Lei de Debêntures, que já tem acordo com o governo e que “vamos trabalhar para que seja aprovada até o final dessa semana.
No Senado, a prioridade é a regulamentação das apostas eletrônicas. “Temos a necessidade que seja votada o mais rápido possível e vamos trabalhar para que seja ainda nessa semana”, informou o ministro, acrescentando que a ideia é que seja aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos e depois no plenário. A aposta é que ocorra ainda até o final do mês.
Padilha lembrou que o texto da reforma tributária já está no Senado. O cronograma do governo projeta a votação na Comissão de Constituição e Justiça na próxima semana e no plenário até o final do mês. Retornando à Câmara, o governo quer ver a reforma tributária aprovada ainda neste ano.
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