RADAR DO DIA: Atenção aos balanços e indicadores, de olho na guerra e no movimento das Treasuries e do petróleo

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São Paulo – A evolução do conflito no Oriente Médio e o futuro da política monetária no exterior devem continuar a ditar o ritmo dos mercados de capitais, em uma semana de agenda cheia de balanços e indicadores econômicos importantes. O rendimento dos Treasuries e o movimento do petróleo seguem no radar.

Nesta segunda-feira, os destaques serão a divulgação do índice de atividade nacional de setembro, às 9h30, pelo Federal Reserve de Chicago, dados de confiança do consumidor na Zona do Euro e indicadores de atividade industrial e de serviços no Japão.

Por aqui, a evolução da empacada pauta econômica no Congresso e o início da temporada de balanços do terceiro trimestre no Brasil merecem atenção durante a semana.

Hoje, o Banco Central (BC) divulgou o Boletim Focus, com queda nas previsões de inflação para 2023 e 2024, manutenção das estimativas para a taxa Selic e déficit primário e aumento das projeções para para superávit comercial. Ainda nesta manhã, também saem o monitor do PIB de agosto, e à tarde, a balança parcial preliminar de outubro.

O mercado também acompanha o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, em palestra da B3 sobre cenário econômico brasileiro”, promovido pelo Estadão, em São Paulo (SP).

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, viaja hoje para a Venezuela para acelerar o processo de importação de energia da usina hidrelétrica de Guri ao estado de Roraima. O objetivo da visita será vistoriar a linha de transmissão que liga a usina venezuelana a Roraima e verificar sua capacidade de geração. Ele disse que o acordo pode gerar uma economia de R$ 10 milhões em custos com diesel para abastecer térmicas daquele estado e garantir o abastecimento de diesel em Amazonas.

No âmbito corporativo, a General Motors (GM) anunciou no sábado (21) a demissão de funcionários de suas fábricas em três cidades paulistas: São Caetano no Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. O número de funcionários demitidos não foi informado pela empresa.

O banco Santander Brasil realizou uma emissão de letras financeiras com cláusula de subordinação de R$ 6 bilhões em negociações com investidores privados. Os recursos serão utilizados para compor o Nível II do Patrimônio de Referência da companhia.