RADAR DO DIA: Fórum econômico em Davos; Juros na China, Reoneração da folha no Brasil

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São Paulo, SP – Os índices futuros americanos abriram em instabilidade e as bolsas europeias em queda. A semana começa com os investidores de olho no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que contará com a participação de vários líderes mundiais, como o primeiro-ministro da China, Li Qiang; Ursula von der Leyen, da Comissão Europeia Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia; António Guterrez, da ONU; o presidente da Argentina, Javier Milei; e, do Brasil, irão os ministros Marina Silva, do Meio Ambiente; Alexandre Silveira, das Minas e Energia, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

A semana também trará a divulgação do livro Bege – relatório do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre as condições econômicas das 12 principais regiões do país. Hoje, a bolsa de Nova York está fechada devido ao feriado pelo Dia de Martin Luther King nos Estado Unidos.

O Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) confirmou na noite de ontem a manutenção da taxa de juros de médio prazo, de um ano, em 2,5%. O mercado esperava que o banco cortasse tais juros, para estimular a economia. Outra taxa de juros que deve sofrer alterações é a de longo prazo (a RRR), de cinco anos, que atualmente está em 3,45%.

A China divulgará dados importantes nesta semana, como o PIB, vendas no varejo e produção industrial. O mercado acredita que os resultados mostrarão resultados positivos. Na última sexta-feira (12), o saldo da balança comercial de dezembro, mostrou superávit. Segundo a Capital Economics, a melhoria recente foi ajudada pela força dos volumes de
exportação, que poderão não ser sustentados por muito mais tempo. “Mas o principal catalisador tem sido uma política orçamental mais flexível, por meio do Banco do Povo da China, que está impulsionando uma recuperação do crescimento do crédito alargado.”

Por aqui, o governo federal busca uma alternativa com o Congresso Nacional para evitar a devolução da Medida Provisória (MP) que reonera a folha de pagamento de diversos setores da economia. A MP editada pelo governo no fim de 2023 gerou duras críticas do parlamento. Grande parte dos congressistas entende que a medida é uma afronta ao processo legislativo, visto que o Congresso tinha decidido prorrogar a concessão dos benefícios fiscais.

A expectativa é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúnam nesta segunda-feira (15) para discutir o assunto. Um possível encontro não consta da agenda oficial do ministro Haddad.

Na manhã de hoje foi divulgado o boletim Focus com as previsões de instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central do Brasil. Para o IPCA, a expectativa para 2024 recuou de 3,90% para 3,87. Para 2025, a previsão para a inflação ficou estável em 3,50%.

Sobre a taxa Selic, a previsão para este ano segue em 9%. Para 2025, a previsão também ficou estável em 8,50%. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a previsão para 2024 ficou estável em 1,59%. Em 2025, a previsão para PIB manteve a estabilidade, chegando a 2%.

No setor corporativo, o BTG Pactual manifestou através de sua filial (branch) nas Ilhas Cayman, como emissora das Notas Subordinadas 7,750% a sua intenção de, em 15 de fevereiro de 2024, realizar o resgate da totalidade das Notas em circulação listadas na Official List of the Luxembourg Stock Exchange e negociadas no mercado Euro MTF da Luxembourg Stock Exchange, observada a autorização do Banco Central do Brasil.

As medições eólicas em alto-mar, na região do pré-sal, começaram a ser feitas pela Petrobras, Shell Brasil, TotalEnergies, CNPC e CNOOC e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O Campo de Búzios, na Bacia de Santos, foi o escolhido para a primeira coleta de dados. Durante o ano, a previsão é que o mesmo trabalho seja feito no Campo de Mero. As informações são da Agência Brasil.

A Embraer informou que a agência de classificação de risco Fitch alterou sua nota, que agora passou para rating BB+ positiva.

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) comunica que pagará no dia 15 de janeiro, o total de R$14.022.161,63, aos detentores das debêntures da primeira emissão de debêntures da Janaúba Transmissora de Energia Elétrica, todas simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional e em
série única, emitidas em 11 de janeiro de 2019.

A Petrobras informa que a agência de classificação de risco S&P reafirmou sua nota de crédito em “BB” na escala global, com perspectiva estável, e AAA na escala nacional.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou que, a partir de 19 de janeiro de 2024, a Itaú Corretora de Valores S/A passará a ser a instituição financeira depositária das ações escriturais de emissão da Copel, em substituição ao Banco Bradesco S.A.

No dia 9 de janeiro de 2024, encerrou-se o prazo para subscrição de sobras no âmbito do aumento de capital social da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). Das 5,5 milhões de ações não subscritas durante o período de exercício de preferência, 5,1 milhões foram subscritas durante o exercício de subscrição do primeiro rateio de sobras. As demais 442,8 mil ações restaram não subscritas e foram rateadas entre os subscritores que optaram pela
subscrição de sobras adicionais.

A Vale S.A. informou que realizará o pagamento de juros e principal das debêntures da 8 emissão, séries 2, 3 e 4 no valor total de R$ 226.373.639,10 em 15 de janeiro de 2024, por meio do Banco Itaú Unibanco S.A., banco liquidante das debêntures.

A Petrobras informou que realizará o pagamento de juros no valor bruto de 134.095.248,02 em 15 de janeiro de 2024, aos detentores das primeira, segunda e terceira séries da sexta emissão de debêntures simples não conversíveis em ações, da espécie quirografária, emitidas em 15 de janeiro de 2019.