RADAR DO DIA: Preocupação com coronavírus gera onda de cautela

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São Paulo – Os principais índices acionários apresentam viés de queda diante da rápida disseminação do coronavírus que teve origem na cidade Wuhan na China, já tendo contaminado cerca de 2700 pessoas e causando 80 mortes, segundo o relatório da Correparti.

Com o objetivo de tentar conter a propagação interna do vírus, o governo chinês decidiu ampliar a duração do feriado do ano-novo lunar em 3 dias, além de suspender o início das atividades escolares no país.

“Além desse fato, o investidor acompanhou logo cedo a divulgação do resultado pior que o esperado do índice IFO na Alemanha. Como consequência desse cenário ruim as principais bolsas asiáticas fecharam em forte queda e as demais no momento operam exibindo grandes perdas”, disse.

O destaque da semana fica por conta da decisão de juros do Fed na quarta-feira em um momento em que a liquidez de mercado vai gradualmente sendo restabelecida. Com base no exposto o dólar deve abrir em alta, reagindo ao seu comportamento mais forte no exterior.

O presidente Jair Bolsonaro está na Índia tentando promover alguns setores da indústria brasileira, como o de armas.

Antes de sair, porém, plantou uma nova crise, desta vez no ministério da Justiça e Segurança Pública, de Sérgio Moro, ao ameaçar desmembrar a Pasta. Foi aconselhado por Heleno a não fazer o movimento agora para não melindrar Moro, que teria ameaçado deixar o governo. Ao menos por ora, Bolsonaro enterrou o projeto.

O ex-deputado Alberto Fraga, amigo pessoal do presidente, é quem cobiça a criação da Pasta de Segurança, alegando ser ex-coronel da Polícia Militar e ex-bancada da bala.

Regina Duarte, conta Lauro Jardim, não teria carta branca frente à Cultura. Além do parco orçamento, ela foi orientada a não liberar dinheiro para projetos ligados a bandeiras consideradas de esquerda, principalmente as LGBT e de diversidade.

Regina já tem sua primeira proposta. Criar um evento família ao lado de cada baile funk do país. Não explicou, no entanto, como será a execução.

EMPRESAS

No último sábado Vale acionou o nível 2 do plano de ação de emergência de barragens de mineração (PAEBM) da Barragem Sul Inferior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), em razão das fortes chuvas na região.

Há um ano ocorria a tragédia provocada pela Vale em Brumadinho (MG), com 259 pessoas mortas e 16 desaparecidas em meio à lama tóxica da mineradora. Ninguém está preso, mas a diretoria da Vale à época foi denunciada por homicídio doloso pelo Ministério Público de Minas Gerais.

A mineradora fez um acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU) para pagar R$ 13,8 milhões à União como forma de ressarcimento pelos gastos decorrentes do rompimento da barragem 1 da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).