RADAR DO DIA: Trump prorroga auxílio emergencial e anima mercado

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São Paulo – As bolsas operam em alta no exterior, reagindo à notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou decretos para prorrogar o auxílio do governo a desempregados no país.

O valor da ajuda financeira, porém, diminuiu em relação ao que vinha sendo distribuído, e alguns congressistas norte-americanos estão questionando se Trump realmente poderia ter prorrogado o benefício sem autorização do Poder Legislativo.

Dados publicados na China e que mostraram deflação menos intensa nos preços ao produtor também ajudaram a melhorar o humor dos investidores, que entenderam o indicador como um sinal de recuperação econômica.

Vale mencionar que a China anunciou sanções contra autoridades dos Estados Unidos que defenderam protestos em Hong Kong, embora não tenha explicado que tipo de punição será aplicada. A lista de autoridades inclui senadores do Partido Republicano – o mesmo do presidente Donald Trump.

No Brasil, a agenda está pouco movimentada. Dados publicados mais cedo no boletim Focus indicaram que o mercado continua melhorando gradativamente as expectativas em relação à economia, com a previsão de contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 diminuindo 5,66% para 5,62% – a sexta melhora consecutiva.

No setor corporativo, a BRF fez um pré-pagamento de R$ 965 milhões em linhas de financiamento de curto prazo obtidas com instituições financeiras que têm prazo médio remanescente de 7 meses. Entre março e maio, a BRF havia captado aproximadamente R$ 2,4 bilhões em linhas de financiamento com prazo médio de um ano e meio para garantir liquidez em meio à pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19.

O Shopping Center Iguatemi Ribeirão Preto retomou as atividades em horário reduzido a partir do último sábado, diante do retorno da cidade para a fase amarela do plano de reabertura econômica do estado de São Paulo – menos restritiva que a fase anterior -, afirmou a Iguatemi em comunicado.

A Odebrecht começou a estruturar o processo de venda da Braskem, segundo comunicado enviado pela empresa petroquímica à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A venda pode ser de parte da fatia que a Odebrecht possui na empresa ou de toda a participação, segundo o documento.

A Oi fechou um acordo de exclusividade com a TIM, a Telefônica Brasil e a Claro para negociar a venda das operações de telefonia móvel da companhia. As três empresas propuseram pagar R$ 16,5 bilhões pelos ativos, mais que os R$ 15 bilhões que teriam sido oferecidos pela companhia americana Highline.