RADAR: Foco estará na ata do Fed

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São Paulo – As bolsas operam em leve alta no exterior, depois de o S&P500 ter fechado o pregão de ontem em nível recorde na prática, se recuperando de todas as perdas sofridas desde que a covid-19 se alastrou pelo mundo.

Boa parte da alta reflete a aposta de que os governos e bancos centrais continuarão estimulando a economia via aumento nos gastos públicos e na liquidez no sistema financeiro – seja via juros baixos ou injeção de dinheiro.

Por isso, hoje os investidores devem ficar mais cautelosos, pelo menos até a divulgação, às 15h, da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve. O documento mostrará se o banco central dos Estados Unidos estuda limitar juros de médio e longo prazo – um sinal de que estaria pensando da mesma forma que o mercado.

No Brasil, o foco estará em Brasília, com sessão de análise de vetos presidenciais no Congresso – um termômetro de como está o apoio do Legislativo ao presidente Jair Bolsonaro.

No âmbito corporativo, a Petrobras vai parcelar por 20 anos os R$ 2,05 bilhões que deve à Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) referentes ao benefício de pecúlio de um acordo anunciado em março.

Originalmente, este valor seria pago à vista, mas a empresa decidiu renegociar os termos de pagamento em maio.

A MRV estuda realizar a oferta pública de distribuição de ações ordinárias da sua subsidiária Urba, que atua no setor de empreendimentos imobiliários com planejamento urbano e loteamentos, com o objetivo de reforçar a expansão das atividades da companhia. A viabilidade do negócio está sendo avaliada pelos bancos BTG Pactual, Bradesco BBI, Itaú BBA e Santander.

O conselho de administração da Caixa Seguridade aprovou a distribuição de R$ 840 milhões em dividendos complementares referentes ao exercício de 2019.

O conselho de administração do Itaú Unibanco aprovou a composição do comitê de auditoria para o próximo mandato, que vigorará até a posse dos eleitos na primeira reunião do colegiado que suceder a assembleia geral ordinária de 2021.

O conselho de administração da YDUQS aprovou a revisão das metas para adequação ao orçamento, conforme recomendação do comitê de gente e governança, além das revisões do código de ética e conduta e o alongamento da dívida bancária.

O conselho de administração da Hering aprovou o encerramento do programa de recompra de 835,456 mil ações ordinárias e a abertura de um novo programa de 5 milhões de ações ordinárias para manter em tesouraria, alienação ou cancelamento a preço de mercado. O prazo máximo para a aquisição das ações ordinárias é de um ano, com início em 19 de agosto e término em 19 de agosto de 2021.

A Linx e a Stone assinaram um acordo de associação para está última assumir o controle da empresa brasileira de tecnologia por R$ 6,39, o que corresponde ao pagamento de R$ 33,76 por ação da Linx – sendo a maior parte deste valor em dinheiro e o restante em ações da Stone.

A Comissão de Valores Mobiliários multou em R$ 100 mil Luiz Carlos Miranda, membro do conselho de administração da Usiminas, por divulgar informação sigilosa capaz de influenciar nas cotações das ações da siderúrgica.

Os acionistas da Ultrapar, formado pela família Igel e fundos de investimentos, assinaram um acordo para disciplinar o exercício do direito de voto nas assembleias da companhia, bem como estabelecer regras a serem observadas para a transferência e oneração de participação societária na Ultrapar e, em certos casos, nas holdings.