São Paulo- A Raízen, joint venture da Cosan e da Shell, elevou as expectativas de resultados, com revisão das projeções para a safra 2021/2022 nesta segunda-feira (14), em que prevê um ebitda ajustado consolidado para uma faixa de R$ 10,4 bilhões a R$ 11,2 bilhões no período, de R$ 10-11 bilhões divulgada em novembro do ano passado.
A companhia espera que o setor de energia renovável alcance um ebitda ajustado entre R$ 4,7 bilhões e R$ 5 bilhões, ante R$ 4,1 bilhões e R$ 4,4 bilhões.
“O aumento da expectativa para o resultado da safra reflete principalmente a movimentação dos preços de etanol e energia, contribuindo para maximizar a margem das operações de comercialização, bem como dos produtos próprios”, comenta a empresa.
No entanto, a estimativa para o ebitda ajustado de açúcar caiu para uma faixa entre R$ 1,9-2,1 bilhões, de R$ 2,4-2,6 bilhões em novembro.
“A redução da expectativa para o resultado da safra reflete o menor volume produzido em razão da quebra da safra, efeito de menor diluição dos custos fixos agroindustriais, inflação em materiais diversos e insumos agrícolas e alta do Consecana”, disse a empresa no comunicado. “Adicionalmente, parte do estoque de açúcar produzido nesta safra poderá ser comercializado na próxima safra, com o intuito de maximizar o retorno da operação e a rentabilidade”, acrescentou.
A companhia também revisou para cima o ebitda ajustado de marketing e serviços, para intervalo de R$ 3,8-4,1 bilhões, de R$ 3,5-4 bi anterior, que reflete os ganhos oriundos da estratégia de suprimentos nas operações do Brasil, aumento do volume de vendas, início da consolidação dos resultados da operação do Paraguai e captura de eficiência nas operações.
Em relação ao volume de cana-de-açúcar, a companhia disse que, apesar do período da moagem ter se encerrado no trimestre, o início da próxima safra poderá ser antecipado resultando em um volume marginal a ser processado em março de 2022.