Rede D’Or lucra R$ 303,8 milhões no primeiro trimestre de 2023

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São Paulo – A Rede DOr divulgou ontem o balanço do primeiro trimestre de 2023, com lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 287,4 milhões e atribuído aos acionistas não controladores de R$ 16,4 milhões, somando ao todo R$ 303,8 milhões.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,45 bilhão, alta de 27,9% em comparação ao primeiro trimestre de 2022. A margem Ebitda foi de 23,8%, registrando avanço de 2,6 p.p. na comparação com o mesmo período de 2022.

O resultado frente ao mesmo período do ano passado foi impactado pelo crescimento da receita líquida (+14,1%), com maior volume procedimentos cirúrgicos (+10,1%) e infusões oncológicas (+6,4%).

A receita líquida fechou em R$ 6,12 bilhões, alta de 14,1% sobre a receita do mesmo período do ano anterior, e de 6,6% em relação ao valor registrado no quarto trimestre de 2022.

A taxa média de ocupação de leitos acelera para 78,5%, superando marcas do primeiro trimestre de 2022 e do quarto trimestre do ano passado em 0,4 ponto percentual (p.p.) e 1,6 p.p. respectivamente, e volume cirúrgico expandiu 10,1%.

A Rede DOr fechou o primeiro trimestre com 11.512 leitos totais um incremento de 25 leitos frente ao trimestre anterior e 4,5% acima do valor registrado no mesmo período do ano passado. Ao todo, 9.462 leitos estavam em operação; 110 leitos operacionais a mais que ao final do mesmo período do ano anterior, e em linha com o quarto trimestre de 2022.

A companhia registrou 667,3 mil diárias de internação (paciente-dia) em seus hospitais, um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2022, e em linha com o trimestre anterior apesar da quantidade menor de dias no período. Desconsiderando as diárias de internações oriundas dos atendimentos relativos à Covid-19, o volume de paciente-dia teria aumentado em relação ao quarto trimestre do ano passado.

O ticket médio, calculado a partir da receita bruta total e do número de pacientes-dia, apresentou evolução (R$ 10.258), avanço de 6,6% frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 9.623). Comparado ao primeiro trimestre de 2022 (R$ 9.270), o indicador registrou aumento de 10,7%, impulsionado principalmente pelo maior patamar de reajustes dos contratos de prestação de serviços efetivados ao longo do período.

No trimestre, as despesas G&A atingiram R$ 265,6 milhões, registrando aumento de 25,1% em relação ao mesmo período do ano passado, impactado pelo estorno de provisões jurídicas na linha de provisões para contingências e outros no primeiro trimestre de 2022.

O saldo consolidado da dívida bruta foi de R$ 32,69 bilhões, apresentando expansão de 30,3% frente ao mesmo período de 2022 devido, principalmente, à incorporação da SulAmérica, cujo saldo de dívida bruta foi de R$ 2,82 bilhões ao final do período. Quando comparada a dezembro de 2022, a dívida bruta permaneceu estável (+0,4%), representando 2,7x dívida líquida/Ebitda.