São Paulo, 22 de março de 2024 – O bloqueio total de despesas discricionárias para cumprir meta ficou em R$ 2,9 bilhões, o equivalente a 0,14% do limite total de R$ 2,089 trilhões e de 1,42% das discricionárias do Executivo, de R$ 204,4 bilhões. A previsão faz parte do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 1o Bimestre de 2024, divulgado pelo Ministério do Planejamento.
O déficit no resultado primário do Governo Central está estimado em R$ 9,3 bilhões ou 0,1% do PIB. A receita bruta teve uma redução total de R$ 31,5 bilhões. A receita líquida teve queda de R$ 16,8 bilhões. As despesas primárias tiveram aumento de R$ 1,6 bilhão.
A Receita Primária Total passou de R$ 2,720 trilhões para R$ 2,688 trilhões. A despesa total passou de R$ 2,183 trilhões para R$ 2,184 trilhões. As despesas obrigatórias subiram de R$ 1,974 trilhão para R$ 1,98 trilhão. As despesas discricionárias caíram de R$ 208,9 bilhões para R$ 204,4 bilhões.
Entre os parâmetros macroeconômicos, destaque para a elevação na previsão do PIB de 2,19% para 2,22%. A taxa over Selic acumulada passou de 9,8% para 9,66% ao ano. A taxa de câmbio média recuou de R$ 5,03 para R$ 4,94. O preços médio do barril de petróleo baixou de US$ 82,34 para US$ 80,70.
O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, em coletiva para detalhar os números, disse que a revisão do gasto já é uma realidade e que “muito do sucesso do resultado de estar com bloqueios com valores modestos decorrem do esforço na revisão dos gastos. Segundo ele, esse esforço se estende a toda a Esplanada dos Ministérios e não só a despesas obrigatórias, mas também discricionárias.
Dylan Della Pasqua / Agência CMA
Copyright 2024 – Grupo CMA