Relatório de Receitas e Despesas não aponta contingenciamento

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São Paulo, 22 de maio de 2024 – Com déficit de R$ 14,5 bilhões (0,1% do PIB), considerando a dedução referente à calamidade pública no estado do RS, e com o limite inferior da meta em déficit de R$ 28,8 bi (0,25% do PIB), não há contingenciamento. A informação faz parte do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2o Bimestre de 2024, divulgado pelo Ministério do Planejamento.

 

O aumento do limite (art. 14 da LC 200/2023), no valor de R$ 15,8 bilhões, permite a reversão do bloqueio de R$ 2,9 bilhões do relatório anterior.

 

A Receita Primária Total passou de R$ 2,688 trilhões para R$ 2,704 trilhões. A despesa total passou de R$ 2,184 trilhões para R$ 2,209 trilhões. As despesas obrigatórias subiram de R$ 1,98 trilhão para R$ 2 trilhões. As despesas discricionárias subiram de R$ 204,4 bilhões para R$ 208,8 bilhões.

 

Entre os parâmetros macroeconômicos, destaque para a elevação na previsão do PIB de 2,22% para 2,45%. A taxa over Selic acumulada passou de 9,63% para 10,31% ao ano. A taxa de câmbio média subiu de R$ 4,94 para R$ 5,04. O preços médio do barril de petróleo subiu de US$ 80,70 para US$ 82,65. O IPCA subiu de 3,5% para 3,7% ao ano.

 

Dylan Della Pasqua / Agência CMA

 

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