São Paulo – O presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Benedito Braga, afirmou que não há perspectiva de racionamento de água na região metropolitana de São Paulo.
“Não temos previsão para racionamento neste momento. Estamos em novembro com expectativa de chuvas e nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, que são os meses chuvosos. Há uma divergência na previsão climática entre os institutos de pesquisa, alguns dizem que teremos um verão mais seco, e outros dizendo que teremos um verão normal. Há incertezas”, disse em teleconferência para comentar os resultados do terceiro trimestre.
Braga falou que a Sabesp se orienta pela média histórica de chuvas para o período de novembro a fevereiro, mas ressalta que caso aconteça um verão seco nos próximos meses, a companhia está pronta para evitar um possível racionamento.
“Não teremos dificuldades nenhuma caso venha a acontecer um verão seco. Nós temos alternativas para enfrentar um desafio tão complicado como esse. Nós já temos a experiência de usar a reserva técnica. O Cantareira possui uma reserva técnica do tamanho do reservatório do Guarapiranga, que é o terceiro maior sistema produtor de água da região metropolitana de São Paulo”, explicou.
O presidente da Sabesp afirmou que, após um mês de outubro com poucas chuvas, a expectativa é de que as chuvas no final de novembro devem recuperar os reservatórios do estado.
“Tivemos um outubro um pouco acima da média. Mas em novembro, nas duas primeiras semanas foi um pouco chuvoso, mas temos uma perspectiva que nessa segunda parte teremos mais chuva para uma recuperação do nosso sistema de reservatório sem necessidade de termos qualquer medida extraordinária para garantir o abastecimento da região metropolitana de São Paulo”, afirmou.
Mas apesar de esperar mais chuvas para o o período, o presidente da Sabesp afirmou que não há qualquer preocupação em relação ao abastecimento de água nos 375 municípios operados em São Paulo.
