São Paulo – A receita real de serviços, que se refere à evolução do volume da atividade no setor em termos reais, descontada a inflação (deflacionado), avançou 0,7% em agosto ante julho, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro, de +0,30%, conforme o Termômetro CMA.
Já em relação a agosto de 2021, o volume de serviços avançou 8,0%. O resultado também ficou acima das expectativas do mercado financeiro, de +7,15%, conforme o Termômetro CMA. De acordo com o IBGE, trata-se da décima oitava taxa positiva seguida.
Com isso, o setor acumula alta de 12 meses, até agosto, de 8,9% ante 9,6% em julho, e encontra-se 10,1% acima do nível observado em fevereiro de 2020 (pré-pandemia).
Na passagem de julho para agosto, três das cinco atividades pesquisadas registraram alta: Outros serviços (6,7%), Informação e comunicação (0,6%), Transportes (1,0%) e Serviços prestados às famílias (1,0%). Já Serviços adicionais, administrativos e complementares (-0,1%) foi o destaque negativo.
De acordo com o analista da pesquisa do IBGE, Luiz Almeida, “o setor de serviços vem avançando há quatro meses seguidos. A última vez que isso havia acontecido foi no ano passado, quando chegamos a cinco meses no campo positivo entre abril e agosto. No mês anterior, o setor estava 1,5% abaixo do pico da série e, em agosto, ele se aproxima ainda mais, ficando no ponto mais próximo desse nível desde novembro de 2014”.