São Paulo, 13 de janeiro de 2022 – A receita real de serviços, que se refere à evolução do volume da atividade no setor em termos reais, descontada a inflação (deflacionado), avançou 2,4% em novembro ante outubro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já em relação a novembro de 2020, o volume de serviços avançou 10,0%. De acordo com o IBGE, trata-se da nona taxa positiva seguida. Com isso, o setor de serviços acumula alta de 10,9% nos 11 primeiros meses de 2021 e encontra-se agora 4,5% acima do patamar de fevereiro de 2020, quando o índice começou a ser afetado pela pandemia, e no mesmo patamar de 2015.
Na passagem de outubro para novembro, quatro das cinco atividades pesquisadas registraram alta. Os destaques foram informação e comunicação (5,4%), transportes (1,8%), serviços prestados à família (2,8%) e outros serviços (2,9%).
Já o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,3%) foi o único a recuar no período, apresentando a quarta queda consecutiva e acumulando perda de 3,7%.
De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, “esta recuperação do mês de novembro coloca o setor no maior patamar dos últimos seis anos, igualando-se ao nível de dezembro de 2015. Das últimas 18 informações divulgadas, na comparação mês contra mês anterior, 15 foram positivas e 3 foram negativas: março, devido a segunda onda de Covid, e setembro e outubro, por conta de aumentos de preços em telecomunicações e passagens aéreas”.
Paulo Holland / Agência CMA
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