São Paulo, 11 de dezembro de 2020 – A receita real de serviços, que se refere à evolução do volume da atividade no setor em termos reais, descontada a inflação (deflacionado), cresceu pelo quinto mês seguido, em +1,7% em outubro em relação a setembro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o ganho acumulado é de 15,8%, ainda insuficiente para compensar as perdas de 19,8% acumuladas de fevereiro a maio.
Já em relação a setembro de 2019, o volume de serviços recuou 7,4%, marcando a oitava taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. Com isso, o setor de serviços acumula quedas de 8,7% no ano e de -6,8% nos últimos 12 meses, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro deste ano e chegando ao resultado negativo mais intenso da série no período de 12 meses.
Na passagem de agosto para setembro, quatro das cinco atividades pesquisadas registraram alta, com destaque para informação e comunicação (+2,6%), enquanto outros serviços (-3,5%) foi o único a registrar taxa negativa nessa comparação. Em relação às atividades turísticas, houve alta de 7,1% ainda em base mensal, na sexta taxa positiva seguida.
Já na comparação anual, houve queda em três das cinco atividades pesquisadas, sendo o maior destaque negativo em serviços profissionais, administrativos e complementares (-13,5%), enquanto outros serviço subiram 8,7% e informação e comunicação ficaram estáveis. O segmento do turismo desabou 3,6%, na oitava queda consecutiva, em base anual.